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Biden se aproxima da vitória e Trump diz falsamente que eleição está sendo 'roubada'

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REUTERS/Kevin Lamarque/Carlos Barria

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Por Jeff Mason e Steve Holland e Trevor Hunnicutt

WASHINGTON (Reuters) - Com as chances de reeleição desaparecendo à medida que mais votos são contados, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou um ataque sem precedentes ao processo democrático do país de dentro da Casa Branca nesta quinta-feira, alegando falsamente que a eleição está sendo 'roubada'.

Sem oferecer provas, Trump criticou os trabalhadores eleitorais e alegou fraude nos Estados-chave onde os resultados estão levando o democrata Joe Biden para a vitória.

'Este é um caso em que eles estão tentando roubar uma eleição', disse Trump.

Várias redes de notícias cortaram o pronunciamento do presidente, que falou por cerca de 15 minutos na sala de reuniões da Casa Branca, antes de sair sem responder a perguntas.

Biden, um ex-vice-presidente do país, continuava a diminuir a diferença para Trump nos Estados-chave da Geórgia e da Pensilvânia, enquanto mantinha vantagem pequena em Nevada e Arizona, se aproximando dos 270 votos necessários no Colégio Eleitoral para conquistar a Presidência.

Em três dos quatro Estados as margens entre os dois candidatos se estreitaram desde quarta-feira, à medida que os resultados dos centros de contagem eram atualizados, após uma eleição exaustiva e profundamente dividida.

Na Pensilvânia, a vantagem de Trump encolheu de 319.000 votos na quarta-feira à tarde para 74.000 no dia seguinte, enquanto sua margem na Geórgia caiu de 68.000 para menos de 4.000. Esperava-se que esses números continuassem a favorecer Biden, com muitos dos votos pendentes sendo oriundos de áreas que normalmente votam nos democratas, incluindo as cidades de Filadélfia e Atlanta.

Biden, por sua vez, viu sua liderança no Arizona cair de 93.000 para 56.500; ele estava à frente em Nevada por apenas 11.000 votos.

A maior parte das redes de televisão dos EUA apontava uma liderança de 253 a 214 para Biden sobre Trump nos votos do Colégio Eleitoral nesta quinta-feira. Biden também lidera Trump por mais de 3,7 milhões de votos populares, embora esse número não tenha poder de decisão no resultado final. Em 2016, Trump perdeu o voto popular para a então candidata democrata, Hillary Clinton, por cerca de 3 milhões, mas venceu a batalha nos Estados cruciais, conquistando a Casa Branca em uma vitória surpreendente.

Biden se tornará o próximo presidente se vencer a Pensilvânia ou ganhar dois do trio Geórgia, Nevada e Arizona. O caminho para Trump parecia mais difícil -- ele precisa se agarrar à Pensilvânia e à Geórgia, além de ultrapassar Biden em Nevada ou Arizona.

Enquanto segue a apuração, as tensões aumentavam em alguns lugares, no segundo dia de manifestações, algumas vezes de grupos opostos, sobre a integridade da eleição.

Em um breve pronunciamento a partir de sua cidade de Wilmington, no Delaware, na tarde de quinta-feira, Biden novamente pediu paciência e para que todos os votos sejam contados.

'Não temos dúvidas de que quando a apuração acabar, a senadora Harris e eu seremos declarados os vencedores', disse Biden, se referindo à sua companheira de chapa, a senadora norte-americana Kamala Harris. 'Então eu peço que todos fiquem frios, que todos se mantenham calmos. O processo está funcionando, a contagem está sendo totalizada. E saberemos muito em breve'.

A campanha de Trump abriu vários processos em Estados cruciais e pediu a recontagem dos votos no Wisconsin, embora alguns especialistas jurídicos digam que as ações dificilmente irão afetar o resultado da eleição.

A eleição ficará marcada como uma das mais disputas mais incomuns na história moderna dos Estados Unidos, realizada durante a pandemia que matou mais de 234 mil norte-americanos e deixou milhões de outros sem emprego. Os temores sobre o vírus causaram um aumento expressivo nas votações por correspondência, e a trabalhosa apuração dessas cédulas colabora para os atrasos nos resultados.

(Reportagem de Steve Holland e Trevor Hunnicutt; Reportagem adicional de Jeff Mason, Lawrence Hurley, Julia Harte, Sarah N. Lynch, Daphne Psaledakis, Andy Sullivan, Susan Heavey e Doina Chiacu em Washington, Mimi Dwyer em Phoenix, Tim Reid em Los Angeles, Tom Hals no Delaware e Kanishka Singh em Bengaluru)

Escrito por Reuters

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