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Biden se volta à economia, Trump promete mais contestações à eleição

Placeholder - loading - Presidente eleito dos EUA, Joe Biden, em Wilmington, Delaware 14/07/2020 REUTERS/Leah Millis
Presidente eleito dos EUA, Joe Biden, em Wilmington, Delaware 14/07/2020 REUTERS/Leah Millis

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Por Trevor Hunnicutt e John Whitesides

WILMINGTON, Delaware/WASHINGTON (Reuters) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, se concentrará nesta segunda-feira em ressuscitar a economia abalada pela pandemia enquanto se prepara para tomar posse, e o presidente em fim de mandato, Donald Trump, prometeu mais ações judiciais do tipo que até agora não conseguiu mudar sua derrota eleitoral.

Como o número de casos de coronavírus está aumentando em todo o país, Biden receberá um informe e fará um discurso no Delaware, Estado em que reside, a respeito do reerguimento de uma economia que sofreu com a perda de milhões de empregos em meio a uma pandemia que já matou mais de 245 mil pessoas nos EUA.

Os conselheiros científicos de Biden se reunirão nesta semana com farmacêuticas que desenvolvem vacinas para prevenir a Covid-19, disse um assessor graduado do presidente eleito, parte dos preparativos para os desafios logísticos de uma vacinação em massa depois que o democrata tomar posse no dia 20 de janeiro.

O republicano Trump admitiu a derrota momentaneamente no domingo e depois recuou, dizendo no Twitter que não reconhece 'nada' e repetindo suas acusações infundadas de fraude eleitoral.

Mais tarde ele prometeu no Twitter que apresentará 'grandes processos mostrando a inconstitucionalidade da eleição de 2020', embora não tenha avançado com suas contestações legais em nenhum de vários Estados até agora.

Autoridades eleitorais dos dois partidos disseram não haver indícios de grandes irregularidades. Já as autoridades eleitorais federais criticaram as 'alegações infundadas' e expressaram 'confiança absoluta' na integridade das eleições, de acordo com um comunicado emitido pela agência de segurança cibernética dos EUA na semana passada.

Em outro golpe na estratégia legal de Trump, no domingo sua equipe descartou uma parte crucial de uma ação civil que havia apresentado na tentativa de impedir que a Pensilvânia certificasse seus resultados, reduzindo o caso a uma questão que afeta um número pequeno de cédulas. Biden conquistou o Estado por mais de 68 mil votos.

Biden derrotou Trump na eleição de 3 de novembro pela mesma margem de 306 a 232 votos do Colégio Eleitoral que Trump proclamou como uma 'lavada' ao vencer em 2016. O ex-vice-presidente ainda venceu a votação popular por ao menos 5,5 milhões de votos, ou 3,6 pontos percentuais – e ainda há cédulas sendo contadas.

O ex-presidente Barack Obama, democrata que fez campanha contra Trump, disse que passou da hora de Trump admitir a derrota e criticou republicanos que também se recusam a aceitar a vitória de seu antigo vice.

(Por Trevor Hunnicutt em Wilmington e John Whitesides em Washington; reportagem adicional de Susan Heavey, Jan Wolfe, David Shepardson e Daniel Trotta)

Escrito por Reuters

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