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Bolívia expulsa embaixadora do México e cônsul da Espanha

Placeholder - loading - Presidente interina da Bolívia, Jeanine Añez, fala durante entrevista coletiva 30/12/2019 REUTERS/David Mercado
Presidente interina da Bolívia, Jeanine Añez, fala durante entrevista coletiva 30/12/2019 REUTERS/David Mercado

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LA PAZ/CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - O governo da Bolívia solicitou nesta segunda-feira à embaixadora do México e ao cônsul da Espanha que se retirem do país andino depois que o governo mexicano denunciou que autoridades bolivianas retiveram os automóveis de funcionários espanhóis que visitaram sua residência diplomática em La Paz.

A presidente interina da Bolívia, Jeanine Añez, deu à representante mexicana María Teresa Mercado e ao funcionário espanhol Álvaro Fernández 72 horas para deixarem o país, um recrudescimento da tensão diplomática com o governo do México, que em novembro concedeu asilo ao ex-presidente Evo Morales.

'Este grupo de representantes dos governos do México e da Espanha feriu gravemente a soberania e a dignidade do povo e do governo constitucional da Bolívia', disse a jornalistas, Añez, que também expulsou Cristina Borreguero, a encarregada de negócios da Espanha na Bolívia.

Poucos minutos após o anúncio, o Ministério das Relações Exteriores mexicano instruiu Mercado a regressar ao seu país para 'sua segurança e integridade'.

E um pouco depois, o Ministério das Relações Exteriores da Espanha informou em Madri que irá expulsar três diplomatas bolivianos.

A expulsão dos representantes é o capítulo mais recente da deterioração progressiva das relações entre Bolívia e México, surgida depois de o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, dar asilo político a Morales, que renunciou ao seu cargo no início de novembro em meio a eleições questionadas.

Morales foi pressionado pelas Forças Armadas a renunciar, no que insiste ter sido um golpe de Estado. Enquanto o líder indígena fugia da Bolívia em um avião rumo ao México, nove de seus aliados se refugiaram na embaixada mexicana em La Paz, que se queixou de uma intimidação por vigilância policial.

'O que não podemos tolerar é o abuso e a prepotência de seus governantes (México e Espanha), que claramente tratam de encobrir e proteger criminosos que cometeram delitos de sedição, levante armado e terrorismo', disse Añez.

Na sexta-feira, o México denunciou que os veículos de diplomatas espanhóis que visitaram a residência diplomática em La Paz foram detidos quando os representantes europeus estavam prestes a deixar o recinto.

Por sua parte, a chanceler da Bolívia, Karen Longaric, disse que a decisão das autoridades bolivianas foi tomada porque os funcionários espanhóis estavam acompanhados por pessoas encapuzadas que foram considerados uma ameaça para a segurança.

(Por Mónica Machicao e Daniel Ramos, em La Paz, e Diego Oré, na Cidade do México)

Escrito por Reuters

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