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Bolsonaro cita suicídio, mas diz que morte de voluntário da CoronaVac 'pode ser tudo'

Placeholder - loading - Presidente Jair Bolsonaro 19/08/2020 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro 19/08/2020 REUTERS/Adriano Machado

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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro citou nesta quinta-feira a investigação da polícia de São Paulo sobre suposto suicídio de um voluntário dos testes da vacina CoronaVac, mas disse que a causa da morte 'pode ser tudo, inclusive um eventual efeito colateral da vacina.

'Parece que foi suicídio, estão tentando investigar', disse Bolsonaro em transmissão nas redes sociais, acrescentando, no entanto, que 'pode ser tudo', inclusive 'efeito colateral da vacina'.

O presidente negou que tenha comemorado a morte do voluntário, apesar de ter publicado em uma rede social, na manhã de terça-feira, que a suspensão dos testes da CoronaVac pela Anvisa --provocada pela morte de um voluntário-- era uma vitória pessoal dele.

Em resposta a um apoiador no Facebook, o presidente insinuou, sem provas, que o imunizante chinês poderia causar 'morte, invalidez, anomalia'. Na sequência escreveu: 'Mais uma que Jair Bolsonaro ganha'.

Posteriormente, a Anvisa recebeu informações de que o evento adverso grave que levou à suspensão temporária dos testes não tinha relação com a pesquisa, autorizando a retomada dos estudos.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse que a polícia investiga a morte do voluntário como suicídio. Segundo a pasta, laudos periciais apontam que a morte se deu em consequência de 'intoxicação exógena por agentes químicos. Foram constatadas a presença de opioides, sedativos e álcool no sangue na vítima“.

Na transmissão, o presidente repetiu que a compra de uma vacina contra Covid-19 só será realizada se for aprovada pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa. 'Vamos comprar, mas não vai ser como um 'caboclo' aí quer', disse ele, numa referência indireta ao governador de São Paulo e seu desafeto, João Doria.

'No que depender de mim, a vacina não será obrigatória', reforçou.

Escrito por Reuters

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