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Bolsonaro diz confiar em vitória na votação da Previdência; governo contabiliza 330 votos

Placeholder - loading - Presidente Jair Bolsonaro e ministro Onyx Lorenzoni na Câmara dos Deputados 10/07/2019 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro e ministro Onyx Lorenzoni na Câmara dos Deputados 10/07/2019 REUTERS/Adriano Machado

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira confiar na aprovação da reforma da Previdência a ser votada no plenário da Câmara dos Deputados, motivado pela contagem do governo de 330 votos a favor da proposta considerada fundamental para impulsionar a economia.

Após participar de cerimônia religiosa na Câmara, no dia previsto para votar a reforma, Bolsonaro disse que espera o apoio dos parlamentares para a 'votação e aperfeiçoamento' de projetos importantes para o país.

Perguntado sobre a expectativa para a votação da PEC da Previdência no plenário da Câmara, o presidente respondeu: 'Vitória'.

Acompanhando o presidente em culto evangélico na Câmara, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse esperar 330 votos a favor da reforma previdenciária na votação desta quarta-feira.

Por ser uma PEC, a reforma precisa de 308 votos entre os 513 deputados para ser aprovada na Câmara, em dois turnos de votação.

Bolsonaro também elogiou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), um dos principais articuladores da reforma previdenciária. Segundo o presidente, Maia tem 'conduzido as questões de interesse do país' na Câmara.

Depois, ao participar de sessão solene no plenário da Casa em homenagem à Igreja Universal, Bolsonaro voltou a fazer afago ao presidente da Câmara.

'Ele aqui nesse recinto é o nosso general, é o homem que conduzirá os destinos da nossa votação e obviamente os destinos da nossa querida nação', disse.

Bolsonaro pretendia encontrar Maia durante a sessão de homenagem religiosa, mas o deputado não compareceu. O próprio presidente disse em seu discurso que havia recebido um telefonema de Maia informando que não iria à Câmara até a abertura da sessão de votação da reforma da Previdência, prevista para o final da manhã, porque na noite anterior a sessão passara da meia-noite.

'PRESIDENTE DE TODOS'

O texto da Previdência foi liberado para votação no plenário depois que foi encerrada de madrugada a fase de discussão. Em um sinal de força dos apoiadores da proposta, o requerimento apresentado para encerrar a discussão foi aprovado por 353 votos a 118. [nL2N24B07N]

No entanto, negociações de última hora acabaram atrasando o cronograma previsto inicialmente por Maia, que pretendia votar o texto principal na noite de terça-feira, reservando a quarta-feira para a análise de destaques.

A principal dificuldade, segundo fontes que acompanharam as negociações, diz respeito à operacionalização da liberação de emendas parlamentares.

O governo publicou na terça-feira, no Diário Oficial, o empenho de recursos para a liberação de emendas parlamentares, mas os recursos disponíveis referiam-se a emendas direcionadas à área da saúde, trazendo um clima de apreensão à Câmara. Restavam pendentes as emendas relacionadas à educação, à agricultura, ao Ministério da Integração, e à pasta do Desenvolvimento Social.

Em mensagem no Twitter nesta quarta-feira, Bolsonaro repetiu que as emendas são obrigatórias pela Constituição e que independe da vontade do presidente a sua liberação.

'No passado, como todos sabem, os métodos eram outros. Hoje, o Parlamento está mais que consciente de sua responsabilidade, do que devem ou não aprovar ou aperfeiçoar, sempre focado no bem estar de todos', afirmou. 'Outros recursos previstos no Orçamento, havendo disponibilidade, também são liberados para obras em Estados ou municípios'.

No plenário da Câmara, Bolsonaro também elogiou os parlamentares e disse que é o 'presidente de todos'. 'Não tem situação nem oposição', afirmou.

'Temos momentos críticos pela frente. Mas pior até mesmo que uma decisão mal tomada é uma indecisão. O povo conta com deputados e senadores para que nosso Brasil realmente deixe de ser apenas no discurso um país do futuro', defendeu.

'O entendimento de todos nós, parlamentares e Executivo, e em parte do Judiciário, dirão se nós queremos mesmo ser uma grande nação ou não.'

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

Escrito por Reuters

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