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Bolsonaro diz que levou 'facada nas costas' após TSE torná-lo inelegível

Placeholder - loading - Ex-presidente Jair Bolsonaro  03/02/2023 REUTERS/Marco Bello
Ex-presidente Jair Bolsonaro 03/02/2023 REUTERS/Marco Bello

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Por Maria Carolina Marcello

(Reuters) - O ex-presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira que levou uma 'facada nas costas' após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) torná-lo inelegível por 8 anos por abuso de poder político ao se utilizar de seu cargo e da estrutura da Presidência da República para, em reunião com embaixadores, levantar suspeitas infundadas contra o sistema eleitoral brasileiro.

Visivelmente contrariado, Bolsonaro alegou que sempre agiu 'dentro das quatro linhas' da Constituição e afirmou que sua intenção era apenas a de dar mais 'camadas de segurança' ao pleito eleitoral, destacando que já defendia o voto impresso desde quando ainda era deputado federal.

'Hoje vivemos aqui uma inelegibilidade. Não gostaria de me tornar inelegível. Na política -- essa frase não é minha -- ninguém mata, ninguém morre', disse Bolsonaro a jornalistas em Belo Horizonte, lembrando do atentado que sofreu nas eleições de 2018 em evento eleitoral.

'Levei uma facada na barriga (em 2018), e hoje levei uma facada nas costas por abuso de poder político.'

Questionado sobre eventual sucessor na disputa política nacional, Bolsonaro disse que ainda não há um nome e criticou a possibilidade de haver uma vitória eleitoral no campo dos seus adversários em 2026 por 'WO', termo do esporte para quando um time vence quando o adversário não se apresenta ou se apresenta com número insuficiente.

'Eu acho que o Brasil fica de luto -- alguém vai soltar fogos, obviamente', avaliou o ex-presidente.

'A gente vai continuar trabalhando... não é o fim da direita no Brasil.'

Bolsonaro disse acreditar que foi julgado por investigações que ainda não foram concluídas -- caso dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro --, e não pela reunião com embaixadores, foco central do caso. O ex-presidente alegou que não teve participação nos protestos bolsonaristas contra os resultados das eleições.

Ele aproveitou ainda para acusar o TSE de ter trabalhado contra ele durante o período eleitoral ao proibir que ele utilizasse o a estrutura pública do Palácio do Alvorada para fazer suas tradicionais lives em redes sociais, ou de utilizar imagens e vídeos de evento oficial do 7 de Setembro para o qual convidou seus apoiadores nos programas eleitorais, por exemplo.

O TSE decidiu nesta sexta-feira, por 5 votos a 2, tornar o ex-presidente inelegível na ação a que responde pela reunião com embaixadores.

Escrito por Reuters

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