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Bolsonaro mira Lula com corrupção e petista o acusa de mentir em 1º bloco de debate

Bolsonaro mira Lula com corrupção e petista o acusa de mentir em 1º bloco de debate

Reuters

28/08/2022

Placeholder - loading - 28/08/2022 REUTERS/Carla Carniel
28/08/2022 REUTERS/Carla Carniel

Por Eduardo Simões e Flavia Marreiro

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou o tema da corrupção contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro bloco do debate realizado em pool por Band TV, TV Cultura, UOL e Folha de S.Paulo, e o petista respondeu acusando o candidato à reeleição de usar 'números mentirosos' e elencou realizações de seus oito anos no governo.

'Presidente Lula você quer voltar ao poder para fazer a mesma coisa na Petrobras?', perguntou Bolsonaro, após citar números sobre a dívida da estatal de petróleo na era petista.

Lula rebateu acusando Bolsonaro de mentir.

'Citar números que são mentirosos também não vale a pena na televisão', disse.

Em sua tréplica, Bolsonaro manteve a ofensiva e disse que o governo Lula foi marcado pela 'cleptocracia' e que o petista comandou 'o governo mais corrupto da história do Brasil'.

O petista, na tréplica, citou uma série de feitos de seu governo, como investimentos na educação e dados sobre inclusão social e emendou: 'esse país é o país que o presidente está destruindo'.

Além do embate com Lula, Bolsonaro também duelou com a candidata do MDB, Simone Tebet, que o acusou de não respeitar a democracia, a independência entre os Poderes e a imprensa livre.

O presidente rebateu, afirmando ter indicado um ministério técnico, o que desagradou interesses, segundo ele, de partidos como o MDB.

'Eu abalei a harmonia onde todos eram amiguinhos e davam uma banana para o povo brasileiro', afirmou Bolsonaro, que criticou o que chamou de ativismo de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

'Alguns ministros do Supremo Tribunal Federal que querem a todo preço interferir no Executivo', acusou Bolsonaro, que ataca constantemente ministros do Supremo como Alexandre de Moraes, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, ex-presidentes da corte eleitoral.

O presidente também respondeu uma pergunta de Ciro Gomes (PDT), que o indagou sobre sua declaração de que não há fome no Brasil e disse que 'qualquer pessoa que não tenha trocado o coração por uma pedra sabe que há fome no Brasil'.

Bolsonaro rebateu, afirmando que seu governo saiu em socorro dos vulneráveis e aproveitou para repetir a promessa de manutenção do valor do Auxílio Brasil em pelo menos 600 reais --previsto no momento somente até o final deste ano-- a partir de 2023.

'Já está garantido com a equipe econômica que esse valor será permanente no ano que vem', disse Bolsonaro.

Reuters

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