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Brasil ainda enfrenta 'grande desafio' no combate ao coronavírus, diz OMS

Brasil ainda enfrenta 'grande desafio' no combate ao coronavírus, diz OMS

Reuters

29/06/2020

Placeholder - loading - Pessoal médico trata paciente em hospital de campanha em Guarulhos (SP) 12/05/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Pessoal médico trata paciente em hospital de campanha em Guarulhos (SP) 12/05/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

Atualizada em  29/06/2020

Por Emma Farge

GENEBRA (Reuters) - O Brasil ainda enfrenta um 'grande desafio' na luta contra o novo coronavírus, disse nesta segunda-feira uma importante autoridade da Organização Mundial da Saúde (OMS), pedindo às autoridades federais e estaduais que trabalhem com mais próximas.

'Não há dúvida. O Brasil ainda enfrenta um grande desafio', disse Mike Ryan, chefe do programa de emergências da OMS, em uma entrevista coletiva virtual. Ele descreveu a situação nas Américas em geral como 'difícil'.

Questionado por um jornalista sobre o uso do termo 'kung flu' --um jogo de palavras com a palavra em inglês para gripe com 'kung fu'-- pelo presidente dos EUA, Donald Trump, ou de outras referências ao vírus como chinês, Ryan pediu o uso de um 'discurso internacional baseado no respeito mútuo'.

'Muitas pessoas ao redor do mundo têm usado linguagem infeliz nesta resposta', disse ele. 'Estamos tentando nos concentrar no caminho a seguir, tentando nos concentrar no que precisamos fazer.'

O Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de casos confirmados da doença respiratória provocada pelo novo coronavírus, com mais de 1,3 milhão de infecções, e também o segundo com mais mortes, com 57.622 óbitos registrados até domingo. Apenas os Estados Unidos têm mais casos e mortes por Covid-19.

Na semana passada, a OMS já havia alertado para uma provável subnotificação de casos de Covid-19 no Brasil devido a uma escassez de testes.

Apesar de a epidemia no país ter apresentado estabilização em algumas grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, que inclusive têm afrouxado medidas de distanciamento social, atualmente cidades do interior se tornaram o epicentro da doença e podem provocar um 'tsunami' de novos casos nas capitais, à medida que pessoas em estado grave dependem dos grandes centros para receber atendimento, segundo especialistas.

Reuters

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