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Câmara inicia sessão para votação histórica do impeachment de Trump

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Por David Morgan e Patricia Zengerle

WASHINGTON (Reuters) - A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos iniciou o debate nesta quarta-feira para a votação histórica de dois artigos de impeachment conta o presidente Donald Trump, que o acusam de abuso de poder e obstrução do Congresso e podem provocar seu impedimento na Câmara.

A votação na Câmara, de maioria democrata, deve seguir quase totalmente o alinhamento partidário, reforçando a divisão profunda no Congresso a respeito da conduta de Trump --e o cisma político mais amplo na própria nação.

Trump pode se tornar o terceiro presidente norte-americano a ser impedido na Câmara, um limitação extraordinária ao poder presidencial prevista na Constituição do país para executivos que cometem 'altos crimes e delitos'. Nenhum presidente já foi afastado do cargo nestes termos.

A votação, que deve ocorrer de tarde ou no início da noite, pode resultar em um julgamento no Senado no mês que vem no qual membros da Câmara atuarão como procuradores. O Senado é controlado pelos republicanos, que vêm mostrando pouco interesse em retirar Trump do posto.

Os democratas na Câmara acusam Trump de abusar de seu poder por ter pedido à Ucrânia que investigasse Joe Biden, ex-vice-presidente dos EUA e um dos democratas mais bem posicionados para disputar a eleição de 2020. Trump também é acusado de obstruir uma investigação congressual a respeito da questão.

Logo no início do dia, os republicanos indicaram que pretendem fazer todo o possível para atrasar os procedimentos. O deputado Andy Biggs, membro republicano do Comitê Judiciário, pediu que a Câmara fizesse um adiamento imediatamente após a oração matutina e a promessa de lealdade, levando a uma votação no plenário da Câmara.

Trump classificou o processo de impeachment como 'uma farsa total', e na terça-feira enviou uma longa carta à presidente da Câmara, Nancy Pelosi, na qual a acusou de se envolver em uma 'perversão da justiça'.

O presidente denunciou o inquérito, descrevendo-o como uma 'tentativa de golpe', e argumenta que os democratas estão tentando reverter os resultados da eleição de 2016, na qual ele derrotou a democrata Hillary Clinton.

'Será que vocês conseguem acreditar que serei impedido pela Esquerda Radical, Democratas que Não Fazem Nada, E NÃO FIZ NADA DE ERRADO! Uma coisa terrível', tuitou Trump no início da manhã desta quarta-feira. 'Façam uma oração!'

Tendo em conta que Trump buscará um segundo mandato no ano que vem, o impeachment está dividindo o público --a maioria dos eleitores democratas o apóia, e a maioria dos republicanos o rejeita.

O que ainda não está claro é se o drama partidário de meses terá algum efeito na eleição de 2020 além de dar a Trump motivos para se gabar de ter derrotado os esforços democratas para afastá-lo.

Os republicanos argumentam que um voto 'sim' no processo de impeachment pode custar as cadeiras de alguns democratas moderados da Câmara nas eleições parlamentares do ano que vem. Ainda assim, vários democratas que representam distritos que apoiaram Trump em 2016 disseram nos últimos dias que votarão a favor do seu impedimento.

Escrito por Reuters

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