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Para CEO da Petrobras, greve não afeta produção; ANP vê riscos adiante

Placeholder - loading - Presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro 08/05/2019 REUTERS/Sergio Moraes
Presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro 08/05/2019 REUTERS/Sergio Moraes

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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras não registrou perdas na produção apesar da greve iniciada em 1º de fevereiro, já que conta com equipes de contingência nas unidades, reiterou nesta sexta-feira o presidente da companhia, Roberto Castello Branco.

Segundo ele, o plano de contingência da empresa para lidar com greve vai durar o tempo que for necessário.

'Nenhuma gota de petróleo deixou de ser produzida (por conta da greve)', afirmou ele a jornalistas, ao deixar um evento realizado em hotel no Rio de Janeiro.

Na quinta-feira, Castello Branco já havia tranquilizado a população e o mercado, afirmando que a produção não foi afetada.

Ele disse acreditar também no bom senso dos empregados, já que considera 'política' a motivação da greve convocada pelos sindicatos.

A afirmação foi feita após o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, ter enviado carta ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) alertando sobre um risco de eventual desabastecimento de combustíveis no Brasil com a greve dos petroleiros.

À Reuters, o diretor da ANP Aurélio Amaral disse nesta sexta-feira que, se a greve durar mais 10 dias, o fornecimento poderia começar a ficar comprometido.

Questionado sobre o prazo para algum problema começar a aparecer, ele respondeu: 'Uns 10 a 15 dias, mais ou menos, muito difícil prever, depende das condições de segurança'.

Amaral destacou que há um limite para que as equipes de contingência atuem sem que a produção e o refino sejam afetados.

'É uma possibilidade, as equipes de contingência têm um limite. Se não houver produção, a Petrobras terá de baixar carga das refinarias, e aí diminui a produção e a de derivados vai cair por consequência', disse ele.

A Petrobras, por sua vez, afirma que as unidades seguem operando em condições adequadas de segurança, com equipes de contingência formadas por empregados que não aderiram à greve, e contratações temporárias autorizadas pela Justiça.

A companhia informou também está contratando empresas com experiência na operação e manutenção de unidades de produção de petróleo e gás offshore, para suprimento de mão de obra especializada e certificada para atuar em suas plataformas próprias enquanto durar o movimento grevista.

A estatal lembrou ainda em nota que está realizando o desconto dos dias não trabalhados dos empregados que aderiram ao movimento grevista.

'O desconto será realizado porque não houve a contraprestação do serviço, ou seja, os empregados não realizaram o trabalho para o qual são contratados.'

A Federação Única dos Petroleiros --que representa os 13 sindicatos que aprovaram a greve-- afirmou na quinta-feira que, apesar de decisões judiciais que buscaram restringir a paralisação, o movimento atingiu 113 unidades da empresa, em 13 Estados do país, com mais de 20 mil petroleiros mobilizados.

(Com reportagem adicional de Roberto Samora)

Escrito por Reuters

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