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Chanceler do Irã questiona coalizão dos EUA para 'resolução pacífica' no Oriente Médio

Placeholder - loading - Ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif 02/09/2019 REUTERS/Evgenia Novozhenina
Ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif 02/09/2019 REUTERS/Evgenia Novozhenina

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DUBAI (Reuters) - O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, questionou nesta sexta-feira os planos dos Estados Unidos para uma coalizão visando uma 'resolução pacífica' no Oriente Médio, ao mesmo tempo em que listou diversas iniciativas diplomáticas iranianas.

'Coalizão para uma resolução pacífica?', indagou Zarif em publição no Twitter, em que listou oito iniciativas diplomáticas do Irã desde 1985, incluindo um plano de paz para o Iêmen em 2015 e um pacto regional de não agressão para o Golfo Pérsico no início deste ano.

Na quinta-feira, os EUA disseram estarem formando uma coalizão para deter ameaças iranianas após um ataque a instalações petrolíferas sauditas no fim de semana.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que o país está tentando formar uma 'coalizão que visa alcançar a paz e uma resolução pacífica'.

Em uma série de tuítes, Zarif acusou os EUA de valorizarem mais o petróleo do que as pessoas do Oriente Médio, antes de partir rumo a Nova York para a reunião anual de líderes mundiais na Organização das Nações Unidas (ONU), noticiou a mídia estatal.

'Sangue árabe versus petróleo árabe / Uma cartilha da política dos EUA: 4 anos de bombardeio indiscriminado no Iêmen, 100 mil iemenitas mortos, 20 milhões de iemenitas desnutridos, 2,3 milhões de casos de cólera, carta (branca) para os culpados', tuitou Zarif.

'Ataque iemenita retaliatório em tanques de armazenamento de petróleo = 'ato de guerra' inaceitável', acrescentou, em referência aos ataques de 14 de setembro à infraestrutura petrolífera saudita, que Pompeo classificou com um 'ato de guerra' contra o maior exportador de petróleo do mundo.

O Irã nega envolvimento nos ataques, que Teerã diz terem sido realizados pelo grupo houthi do Iêmen, aliado iraniano que os reivindicou.

Zarif partiu para Nova York na manhã desta sexta-feira, mostrou a televisão estatal iraniana, depois que a missão norte-americana na ONU confirmou que os EUA emitiram vistos para que o presidente Hassan Rouhani e Zarif possam comparecer à Assembleia Geral da ONU.

Zarif alertou Trump para que não seja arrastado a uma guerra no Oriente Médio e disse que sua nação enfrentaria qualquer ação ofensiva com uma reação esmagadora.

Pompeo disse que Trump, que ordenou mais sanções contra o Irã, quer uma solução pacífica para a crise. As atuais sanções dos EUA impedem Teerã de exportar petróleo.

(Reportagem Redação Dubai)

Escrito por Reuters

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