Chefe de direitos humanos da ONU pede suspensão de imunidade diplomática em caso de Khashoggi
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Por Stephanie Nebehay
GENEBRA (Reuters) - A chefe de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, pediu, nesta terça-feira, que a Arábia Saudita e a Turquia revelem tudo que sabem sobre o desaparecimento e possível assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, e disse que Riad deve abrir mão da imunidade de suas dependências e autoridades diplomáticas.
Durante a noite, investigadores turcos entraram pela primeira vez no consulado saudita em Istambul, o último lugar onde Khashoggi foi visto antes de desaparecer no dia 2 de outubro, e realizaram buscas no local durante nove horas, segundo testemunhas da Reuters.
Em comunicado, Bachelet elogiou o acesso de investigadores ao consultado, apesar de um atraso de duas semanas, e pediu que autoridades dos dois países garantam que 'nenhum obstáculo adicional seja colocado no caminho de uma investigação rápida, minuciosa, efetiva, imparcial e transparente'.
Khashoggi, morador dos Estados Unidos, colunista do jornal Washington Post e importante crítico do príncipe saudita Mohammed, desapareceu após entrar no consulado saudita na Turquia para conseguir documentos para se casar.
Escrito por Thomson Reuters
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