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China ameaça guerra em caso de tentativa de independência de Taiwan

Placeholder - loading - Bandeiras de Taiwan vistas durante protestos em Hong Kong 16/06/2019 REUTERS/James Pomfret
Bandeiras de Taiwan vistas durante protestos em Hong Kong 16/06/2019 REUTERS/James Pomfret

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Por Michael Martina

PEQUIM (Reuters) - A China alertou nesta quarta-feira que está pronta para ir à guerra se surgir qualquer iniciativa de independência em Taiwan, acusando os Estados Unidos de minarem a estabilidade global e repudiando a venda de armas dos EUA à ilha autoadministrada.

O Pentágono disse neste mês que o Departamento de Estado norte-americano aprovou a venda das armas solicitadas por Taiwan, incluindo tanques e mísseis Stinger avaliados em torno de 2,2 bilhões de dólares.

A China reagiu dizendo que vai impor sanções a empresas norte-americanas envolvidas em qualquer acordo.

O porta-voz do Ministério da Defesa, Wu Qian, disse em um boletim à imprensa a respeito de um informe de defesa, o primeiro do tipo em muitos anos a delinear as preocupações estratégicas dos militares, que a China fará seu maior esforço por uma reunificação pacífica com Taiwan.

'Entretanto, devemos ressaltar com firmeza que buscar a independência de Taiwan é um beco sem saída', disse Wu.

'Se existem pessoas que ousam tentar separar Taiwan do país, os militares da China estarão prontos para ir à guerra para salvaguardar com firmeza a soberania nacional, a unidade e a integridade territorial'.

Os EUA são os principais fornecedores de armas a Taiwan, que a China encara como uma província rebelde. Pequim nunca descartou o uso da força para submeter a ilha ao seu controle.

Washington não tem laços formais com a democrática Taiwan, mas é obrigada por lei a ajudar a lhe proporcionar os meios para se defender.

O ministério chinês disse que os EUA 'provocaram uma concorrência intensa entre grandes países, aumentaram significativamente seus gastos de defesa... e minaram a estabilidade estratégica global'.

Mais tarde, o Conselho de Assuntos Continentais de Taiwan disse em um comunicado que o 'comportamento provocador (de Pequim)... violou seriamente o princípio de paz das leis e relações internacionais, desafiando a segurança e a ordem regionais'.

'Exortamos as autoridades de Pequim a abdicarem de atos irracionais e mal-intencionados, como o uso da força, a melhorar as relações no estreito e tratar de assuntos, inclusive Hong Kong, racionalmente para que possa ser um membro regional responsável'.

(Reportagem adicional de Yimou Lee em Taipé)

Escrito por Reuters

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