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China critica 'ações erradas' dos EUA, com restrições à Huawei atingindo cadeias de fornecimento

Placeholder - loading - Estande da Huawei em exposição de empresas de tecnologia em Guizhou, na China 22/05/2019 REUTERS/Stringer
Estande da Huawei em exposição de empresas de tecnologia em Guizhou, na China 22/05/2019 REUTERS/Stringer

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Por Stella Qiu e Tony Munroe

PEUQIM (Reuters) - A China disse que os Estados Unidos precisam corrigir suas 'ações erradas' para que as negociações continuem após as restrições à Huawei, um movimento que abalou as cadeias globais de fornecimento e prejudicou as ações de tecnologia com investidores temendo uma iminente guerra fria tecnológica.

O conglomerado japonês Panasonic se juntou à lista crescente de empresas que disseram que estão rompendo seus laços com a Huawei Technologies [HTW.UL], que é a segunda maior vendedora mundial de smartphones, afirmando ter interrompido os embarques de alguns componentes.

A decisão foi tomada um dia depois que a ARM, fabricante britânica de chips, disse que suspendeu as relações com a Huawei para cumprir o bloqueio de fornecimento dos EUA, o que pode prejudicar a capacidade da empresa chinesa de fabricar novos chips para smartphones. A Huawei usa blueprints ARM para projetar os processadores que alimentam seus smartphones.

'Se os Estados Unidos quiserem continuar as negociações comerciais, devem mostrar sinceridade e corrigir suas ações erradas. As negociações só podem continuar com base na igualdade e no respeito mútuo', disse o porta-voz do Ministério do Comércio da China, Gao Feng.

'Vamos acompanhar de perto os desenvolvimentos relevantes e preparar as respostas necessárias', disse ele, sem dar mais detalhes.

Os Estados Unidos acusaram a Huawei de trabalhar para o governo chinês em atividades contrárias à segurança nacional, acusações negadas pela Huawei. O governo Trump suavizou ligeiramente seu posicionamento nesta semana ao conceder à empresa uma licença para comprar produtos norte-americanos até o dia 19 de agosto para minimizar a interrupção aos clientes.

A japonesa Toshiba disse que retomou algumas remessas para a Huawei depois de suspender temporariamente os embarques para verificar se eles incluíam componentes fabricados nos Estados Unidos.

'O que estamos testemunhando é uma potencial reconfiguração do comércio global como tem sido desde a Segunda Guerra Mundial ... os investidores devem começar a pensar em quão sensíveis seus portfólios são aos choques expostos à cadeia de suprimento global', disse Peter Garnry, chefe de estratégia de ações do Saxo bank, em uma nota intitulada 'Você está pronto para uma guerra fria tecnlógica?'

O fundador da Huawei, Ren Zhengfei, disse à revista financeira chinesa Caixin na quinta-feira que não vê impacto sobre a empresa da decisão da ARM de suspender os negócios com a Huawei.

Escrito por Reuters

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