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China e Rússia concluem exercícios militares enquanto EUA, Coreia do Sul e Japão aprofundam laços de segurança

Placeholder - loading - Bandeiras da Rússia e da China em foto de ilustração 24/03/2022 REUTERS/Florence Lo
Bandeiras da Rússia e da China em foto de ilustração 24/03/2022 REUTERS/Florence Lo

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PEQUIM (Reuters) - A China e a Rússia concluíram no domingo um exercício aéreo e naval no Mar do Japão com o objetivo de 'salvaguardar' a segurança das vias navegáveis, informou o Ministério da Defesa chinês.

A demonstração de solidariedade entre as Forças Armadas dos dois países ocorre em um momento em que os Estados Unidos estão reforçando os laços com o Japão e a Coreia do Sul e a aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) está buscando aprofundar sua presença na região, para a ira da China e da Rússia.

Mais de 10 navios de guerra e mais de 30 aviões de guerra de ambos os lados participaram do exercício de quatro dias 'Norte/Interação-2023', com as Marinhas e Forças Aéreas chinesa e russa planejando e comandando conjuntamente escoltas navais e aéreas, exercícios de dissuasão e repulsão.

O diretor chinês dos exercícios, Qiu Wensheng, descreveu a manobra como 'um passo importante' na proteção da segurança de vias navegáveis estratégicas, enquanto o contra-almirante Calery Kazkov, da Rússia, vice-diretor do exercício, disse que ele fortaleceu a capacidade de ambos os lados de lidar com ameaças militares, de acordo com a declaração chinesa.

O exercício é o mais recente gesto de cooperação militar aprimorada entre a China e a Rússia, que tem visto interações mais frequentes entre as principais autoridades militares, bem como mais exercícios militares entre os dois países.

Isso ocorre em um momento de maior atividade militar e de segurança entre os EUA e seus principais aliados asiáticos.

No mês passado, a Casa Branca disse que os conselheiros de segurança nacional dos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul discutiram a manutenção da estabilidade no Estreito de Taiwan e a coordenação sobre os mares da China Oriental e do Sul da China.

No início deste mês, o Japão e a Otan concordaram com um novo programa de parceria, com o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, expressando preocupação com o crescimento militar da China. Na segunda-feira, a China alertou o Japão sobre a expansão da Otan na região Ásia-Pacífico.

Nesse cenário, há uma escalada de tensões com a Coreia do Norte, um aliado de longa data da China.

Na quinta-feira, Pyongyang disse que a chegada à Coreia do Sul de um porta-aviões, bombardeiros ou submarinos equipados com mísseis dos EUA poderia atender aos critérios para o uso de armas nucleares.

Na semana passada, pela primeira vez desde a década de 1980, um submarino norte-americano equipado com mísseis balísticos nucleares visitou a Coreia do Sul.

(Reportagem de Albee Zhang e Ryan Woo)

Escrito por Reuters

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