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China flexibiliza regras anti-Covid em grande mudança de política

Placeholder - loading - Teste de Covid-19 em Xangai  7/12/2022    REUTERS/Aly Song
Teste de Covid-19 em Xangai 7/12/2022 REUTERS/Aly Song

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Por Martin Quin Pollard e Brenda Goh

PEQUIM (Reuters) - A China anunciou nesta quarta-feira as mudanças mais radicais em seu rígido regime anti-Covid desde o início da pandemia, três anos atrás, afrouxando regras que restringiam a propagação do vírus, mas prejudicaram a segunda maior economia do mundo e provocaram protestos.

O relaxamento das regras, que incluem permitir que pessoas infectadas com sintomas leves ou inexistentes fiquem em quarentena em casa e suspender os testes para pessoas que viajam dentro do país, é o sinal mais forte de que Pequim está preparando sua população para conviver com a doença.

Muitas das mudanças anunciadas pela Comissão Nacional de Saúde refletem medidas já tomadas em várias cidades e regiões nos últimos dias, após protestos contra os controles da Covid que foram a maior demonstração de descontentamento público desde que o presidente Xi Jinping chegou ao poder em 2012.

Mesmo assim, os cidadãos aplaudiram a perspectiva de uma mudança que pode fazer com que a China volte lentamente ao mundo três anos após o surgimento do vírus na cidade central de Wuhan no final de 2019.

O anúncio de quarta-feira subiu rapidamente para o tópico mais visto na plataforma chinesa Weibo, com muitas pessoas esperando um retorno à normalidade após uma série de lockdowns de semanas que levaram sofrimento mental a dezenas de milhões.

'É hora de nossas vidas voltarem ao normal e da China voltar ao mundo', escreveu um usuário do Weibo.

Alguns investidores também saudaram a mudança que pode revigorar a economia e a moeda chinesa em declínio e impulsionar o crescimento global.

'Esta mudança de política é um grande passo à frente', disse Zhiwei Zhang, economista-chefe da Pinpoint Asset Management. 'Espero que a China reabra totalmente sua fronteira até meados de 2023.'

As empresas estrangeiras na China também esperam que as medidas possam marcar uma mudança para uma abertura mais ampla e um alívio nas restrições de viagens.

“Precisamos que o ambiente de negócios aqui retorne a um nível de previsibilidade em que as empresas possam retornar às operações normais”, disse Colm Rafferty, presidente da Câmara Americana de Comércio na China, em comunicado.

Mas porta-voz da Comissão Nacional de Saúde Mi Feng disse em entrevista coletiva que qualquer mudança nas medidas relacionadas às viagens seria 'gradual'.

Escrito por Reuters

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