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Comissão do Congresso aprova Orçamento de 2026, texto vai a plenário

Comissão do Congresso aprova Orçamento de 2026, texto vai a plenário

Reuters

19/12/2025

Placeholder - loading - Moedas de R$1 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
Moedas de R$1 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos

Atualizada em  19/12/2025

BRASÍLIA, 19 Dez (Reuters) - A Comissão ⁠Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional aprovou nesta sexta-feira o Orçamento de 2026, prevendo um superávit primário de R$34,5 bilhões no próximo ano, ligeiramente acima da meta fiscal de R$34,3 bilhões, que equivale a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB).

O projeto segue agora para análise dos deputados e senadores em sessão conjunta no plenário do Congresso Nacional. Há previsão de votação ainda nesta sexta-feira, antes de os ​parlamentares entrarem em recesso de fim ⁠de ano.

O ⁠relator do projeto, o deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), apresentou um complemento de voto minutos antes da votação pelo colegiado com ajustes em recursos de emendas parlamentares e recomposição de verbas para o Ministério da Defesa.

O texto do Projeto de ‌Lei Orçamentária Anual (PLOA) do próximo ano estabelece a aplicação de ​R$110,8 bilhões em investimentos, bem acima ‌do piso de ​0,6% ​do Produto Interno Bruto (PIB) exigido pelo arcabouço fiscal, que corresponde a R$83 bilhões.

Serão destinados para emendas parlamentares cerca de R$61 bilhões, rubrica que ​terá liberação acelerada no primeiro semestre de 2026, ano eleitoral, após regra aprovada neste mês na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

O arcabouço fiscal define uma margem de tolerância de 0,25% do PIB para que a meta fiscal seja considerada cumprida. No ano que vem, essa banda ficará entre déficit zero e superávit de R$68,5 bilhões.

O governo já conseguiu autorização do Legislativo para seguir mirando o piso da margem de tolerância da meta ao fazer suas avaliações fiscais periódicas. Isso evitará contenções mais vultosas de recursos de ⁠ministérios caso o Executivo observe um descompasso entre arrecadação e despesas.

O ‌relator definiu no texto uma ⁠despesa primária total de R$2,393 trilhões no próximo ano. O valor segue o teto previsto pelo arcabouço fiscal de alta ‍real de 2,5%, respeitando a regra que limita o crescimento da despesa a 70% da ​alta ‌nas receitas.

(Por Bernardo Caram, edição de Alexandre Caverni e Camila Moreira)

Reuters

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