Como a idade subjetiva afeta a saúde física e mental

De acordo com a ciência, a idade, que você sente que tem, pode significar mais do que a que a real quantidade de anos vivida. Aliás, cientistas estão significativamente interessados neste assunto, aponta a rede BBC. Vários estudos têm mostrado que a idade subjetiva pode desencadear em inúmeros resultados na saúde, podendo afetar até mesmo o risco de morte. Para eles, da forma mais simplificada, você realmente tem a idade que sente.

Quesito Psicológico e Físico

Segundo indicam alguns estudos, pessoas que se sentem mais novas do que são, geralmente, se tornam mais conscientes e menos neuróticas- mudanças positivas que vem com a idade normal. Então, elas aparentam ganhar a sabedoria com experiências de vida. Ter uma idade subjetiva menor do que a atual, portanto, não está relacionado diretamente com a imaturidade.

Além de ajudar a diminuir o risco de morte, se sentir jovem traz uma menor chance de ter depressão e leva a um ótimo estado de bem estar mental. De modo geral, isso, também, significa melhor saúde da mente, incluindo menor risco de demência.

De acordo com um levantamento feito pela Universidade de Virginia, nos Estados Unidos, que investigou a discrepância da idade subjetiva e da cronológica ao longo da vida, foi possível descobrir que a maioria das crianças e adolescentes se sentem mais velhos do que são. Mas, essa ordem se inverte ao chegar aos 25 anos. Aos 30, por exemplo, 70% das pessoas se sentem mais jovens do que a idade que tem. E esse sentimento só aumenta com o passar dos anos.

Alguns psicólogos encaram ter uma idade subjetiva menor do que a idade real como uma forma de autodefesa, isso protege o ser humano contra os estereótipos negativos, que estão presentes na sociedade, e são relativos à idade.