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Congo descarta repetir eleições enquanto observadores sinalizam irregularidades

Placeholder - loading - Agentes da polícia de choque se reúnem em torno da sede do candidato presidencial da oposição congolesa Martin Fayulu, em Kinshasa, para bloquear um protesto da oposição que pede a repetição das eleiç
Agentes da polícia de choque se reúnem em torno da sede do candidato presidencial da oposição congolesa Martin Fayulu, em Kinshasa, para bloquear um protesto da oposição que pede a repetição das eleiç

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Por Ange Kasongo

KINSHASA (Reuters) - O governo da República Democrática do Congo (RDC) recusou nesta quinta-feira os apelos da oposição para uma repetição das contestadas eleições do país, já que a principal missão de observação relatou 'numerosas irregularidades' que poderiam minar alguns resultados.

Os resultados provisórios divulgados até agora das eleições gerais de 20 de dezembro mostram o atual presidente, Felix Tshisekedi, com uma liderança dominante, mas os seus oponentes têm cobrado a anulação do pleito, citando problemas generalizados com a votação e a apuração.

A disputa ameaça desestabilizar ainda mais o Congo, que já enfrenta uma crise de segurança nas regiões ao leste. O Congo é o maior produtor mundial de cobalto e outros minerais e metais industriais.

Em um novo relatório sobre as eleições presidenciais e legislativas, baseado no feedback de milhares de observadores, a missão conjunta independente de monitoramento de votos da poderosa Igreja Católica do Congo e da Igreja Protestante disse ter recebido 5.402 relatos de incidentes em seções eleitorais, mais de 60% deles envolvendo interrupção da votação.

A missão CENCO-ECC “documentou numerosas irregularidades suscetíveis a afetar a integridade dos resultados”, afirmou.

Em especial, a missão questionou a legalidade da decisão da comissão eleitoral Ceni de prolongar algumas votações para além de 20 de Dezembro e informou que a votação só foi totalmente concluída em 27 de Dezembro.

A equipe de Moise Katumbi, um dos principais adversários de Tshisekedi, descartou a utilização de canais legais para contestar os resultados, afirmando que as instituições estatais estavam empenhadas em fazer pender a eleição para o lado do Presidente. A Ceni nega.

Escrito por Reuters

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