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Conselho de Segurança da ONU não aprova resolução dos EUA sobre cessar-fogo imediato em Gaza

Placeholder - loading - Palestinos na cidade de Rafah, sul de Gaza  22/3/2024   REUTERS/Mohammed Salem
Palestinos na cidade de Rafah, sul de Gaza 22/3/2024 REUTERS/Mohammed Salem

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WASHINGTON (Reuters) - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) não conseguiu aprovar nesta sexta-feira uma resolução que pedia um cessar-fogo imediato em Gaza como parte de um acordo para a libertação de reféns, depois que a Rússia e a China, que são membros permanentes e possuem poder de veto, votaram contra a medida proposta pelos Estados Unidos.

A resolução pedia um 'cessar-fogo imediato e sustentado' com duração de aproximadamente seis semanas, que protegeria os civis e permitiria a entrega de assistência humanitária.

'A grande maioria deste conselho votou a favor desta resolução, mas infelizmente a Rússia e a China decidiram exercer o seu veto', disse a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, ao Conselho de Segurança.

Antes da votação, ela disse que seria um 'erro histórico' o conselho não adotar a resolução.

O embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, também falando antes da votação, apelou aos membros para não votarem de forma favorável.

Ele disse que a resolução era 'extremamente politizada' e continha sinal verde para Israel realizar uma operação militar em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, onde mais da metade dos seus 2,3 milhões de residentes estão abrigados em tendas improvisadas para escapar do ataque israelense mais ao norte.

'Isto libertaria as mãos de Israel e faria com que toda Gaza e toda a sua população enfrentassem destruição, devastação ou expulsão', disse Nebenzia na reunião.

Ele disse que vários membros não permanentes do Conselho de Segurança redigiram uma resolução alternativa, que ele chamou de documento equilibrado, e disse que não havia razão para os membros não apoiá-la.

(Por Daphne Psaledakis e David Brunnstrom)

Escrito por Reuters

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