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Contestação à reforma previdenciária de Macron leva sangue novo aos sindicatos franceses

Placeholder - loading - Protesto contra a reforma da previdência em Nice, na França 23/3/2023 REUTERS/Eric Gaillard/Arquivo
Protesto contra a reforma da previdência em Nice, na França 23/3/2023 REUTERS/Eric Gaillard/Arquivo

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Por Leigh Thomas

PARIS (Reuters) - Os sindicatos da França podem ter não conseguido impedir a iniciativa do presidente Emmanuel Macron de aumentar a idade de aposentadoria no país, mas estão conquistando um grande número de novos membros graças à batalha de meses.

O funcionário de hidrelétrica Jeremy Bensa juntou-se à central sindical linha dura CGT depois que ele e colegas de trabalho em sua unidade no grupo de energia estatal EDF se revezaram em paralisações durante 45 dias em protesto contra a decisão de Macron de aumentar a idade de aposentadoria em dois anos, para 64 anos.

'Neste momento, acho importante que os trabalhadores se mantenham firmes', disse Bensa, 37, à Reuters.

A renovação dos sindicatos levanta questões sobre se o equilíbrio de poder dentro das empresas mudará para o trabalhador depois que a revisão das regras trabalhistas de Macron em 2017 os deixou mais fracos, dizem especialistas em relações trabalhistas.

Qualquer mudança dependerá da capacidade da liderança sindical de responder ao conjunto de preocupações de uma nova geração.

Macron enfrentou meses de greves nacionais e protestos às vezes violentos contra seus planos para o setor previdenciário, mas conseguiu aprová-lo no mês passado, usando poderes constitucionais para contornar a oposição no parlamento.

O membro da liderança da CGT Thomas Vacheron disse que o sindicato viu mais de 30.000 novos trabalhadores ingressarem desde janeiro, o maior aumento desde que as greves contínuas em 1995 forçaram um governo conservador a desistir de uma reforma previdenciária e de benefícios sociais.

O interesse está crescendo entre os jovens e os trabalhadores do setor privado, onde os sindicatos tendem a ser menos representados.

Escrito por Reuters

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