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Coreia do Sul e EUA estabelecem nova colaboração para deter ameaça nuclear norte-coreana

Placeholder - loading - Presidente dos EUA, Joe Biden, e presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, durante visita a memorial da Guerra da Coreia, em Washington, EUA 25/04/2023 REUTERS/Leah Millis
Presidente dos EUA, Joe Biden, e presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, durante visita a memorial da Guerra da Coreia, em Washington, EUA 25/04/2023 REUTERS/Leah Millis

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Por Trevor Hunnicutt e Steve Holland e David Brunnstrom

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o líder sul-coreano, Yoon Suk-yeol, devem fechar um acordo nesta quarta-feira para aprofundar a colaboração destinada a deter a escalada nuclear da Coreia do Norte em meio à crescente ansiedade sobre seu arsenal de mísseis e bombas, disseram autoridades dos EUA.

Além da pompa que a Casa Branca programou, os dois aliados estão usando a primeira visita oficial de um líder sul-coreano em mais de uma década para enviar um alerta ao líder norte-coreano, Kim Jong Un.

Espera-se que os dois cheguem a um acordo sobre uma nova 'Declaração de Washington' que, segundo autoridades dos EUA, dará à Coreia do Sul informações detalhadas e uma voz no planejamento de contingência dos EUA para impedir e responder a qualquer incidente nuclear na região por meio de um Grupo Consultivo Nuclear EUA-Coreia do Sul.

Embora os aliados afirmem que a diplomacia com a Coreia do Norte é a melhor solução, Washington vai anunciar o envio de tecnologia militar imponente, incluindo um submarino com mísseis balísticos na Coreia do Sul em uma demonstração de força, disseram autoridades graduadas do governo dos EUA a repórteres. Será a primeira visita submarina do tipo desde a década de 1980, segundo as fontes.

As autoridades enfatizaram que nenhuma arma nuclear dos EUA será devolvida à península, e a Coreia do Sul continuará sem controle sobre o arsenal nuclear dos EUA.

A Coreia do Sul também reafirmará seu compromisso com o tratado de não proliferação nuclear e seu status de não-nuclear, disseram elas.

“Isso segue o modelo do que fizemos com os aliados europeus durante o auge da Guerra Fria em períodos semelhantes de potencial ameaça externa”, afirmou uma autoridade do governo Biden.

Os Estados Unidos estão informando a China com antecedência sobre as etapas, disseram as autoridades, uma medida que acena para o desejo de aliviar o relacionamento tenso na região.

A viagem de seis dias de Yoon ocorre quando Washington e Seul marcam uma aliança de 70 anos. Na terça-feira, Yoon e sua esposa, Kim Keon Hee, se juntaram à vice-presidente Kamala Harris para uma visita ao Goddard Space Flight Center da Nasa, perto de Washington, para discutir a cooperação em questões espaciais. Mais tarde, ele visitou o Memorial da Guerra da Coreia com Biden, marcando o conflito mortal de 1950-53 que ecoa até os dias atuais.

(Reportagem de Trevor Hunnicutt, Steve Holland e David Brunnstrom)

Escrito por Reuters

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