Coronavírus: Destaques da semana (19-23/10)

A pandemia de Covid-19 aumentou significativamente o número de notícias – verdadeiras ou não – circulando no universo online, cenário já reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como “infodemia”. No desafio de contribuir para o combate à desinformação produzida acerca do novo coronavírus, a Antena 1 reúne abaixo as principais descobertas e medidas públicas sobre a doença.

Coronavírus sobrevive na pele cinco vezes mais que o vírus da gripe, diz estudo japonês

O novo coronavírus permanece ativo na pele humana por nove horas, cinco vezes mais do que o vírus da gripe, segundo um estudo recente realizado por pesquisadores japoneses.

A conclusão, veiculada na revista Clinical Infectious Diseases, reforça a lavagem frequente das mãos como uma das principais medidas de combate à pandemia de Covid-19, uma vez que tanto o Sars-Cov-2 como os vírus da gripe tornam-se inativos em 15 segundos após entrarem em contato com o etanol presente em desinfetantes para mãos.

Morre médico voluntário de testes da vacina de Oxford no Brasil

Na última quarta-feira (21), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou a morte de um voluntário nos testes da vacina de Oxford no Brasil.

O médico carioca João Pedro Feitosa, 28 anos, morreu no último dia 15 em decorrência de complicações da Covid-19. Ele, no entanto, fazia parte do grupo de voluntários que tomou um placebo, isto é, uma substância que não tem efeito no organismo – isso acontece para que os testes possam mostrar diferenças entre reações de quem toma o imunizante em desenvolvimento ou não.

Tanto os desenvolvedores da vacina (AstraZeneca e Universidade de Oxford) quanto os envolvidos na aplicação dos testes e a Anvisa ressaltaram que não houve indicação para suspensão do estudo, mas que o processo permanece em avaliação.

Bolsonaro desautoriza compra da vacina Coronavac

Um dia após o ministro da saúde Eduardo Pazuello anunciar a compra de 46 milhões de doses da Coronavac, Jair Bolsonaro desautorizou a aquisição do imunizante. A decisão foi anunciada pelas redes sociais do presidente, nesta quarta-feira (21).

"A vacina chinesa de João Doria, qualquer vacina antes de ser disponibilizada à população, deve ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa. O povo brasileiro não será cobaia de ninguém. Minha decisão é a de não adquirir a referida vacina”, escreveu Bolsonaro.

Entre outros argumentos, o presidente defendeu que um aporte financeiro bilionário não deve ser investido em uma vacina que ainda não passou da fase de testagem. No entanto, outras duas vacinas que estão na mesma fase da Coronavac (Astrazeneca e Covax Facility) já tiveram aquisição aprovada pelo governo.

Casos de Covid-19 no mundo atingem a marca de 41,1 milhões

Nesta sexta-feira (23), o número de casos confirmados da Covid-19 ultrapassou a marca de 41,5 milhões a nível global. O número de pessoas recuperadas, por sua vez, é de cerca de 30,6 milhões; enquanto que as mortes passaram de 1 129 745 milhões.

Do total de óbitos, 613 mil foram registradas no continente americano, 261 mil na Europa e 137 mil no sul da Ásia.

Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS).

26% dos moradores de SP já tiveram contato com o coronavírus, diz pesquisa

26,2% dos moradores da cidade de São Paulo já tiveram contato com o novo coronavírus, segundo dados da quarta etapa de um estudo realizado pelo Grupo Fleury, Instituto Semeia, IBOPE Inteligência e Todos pela Saúde.

O percentual equivale a cerca de 2,2 milhões de pessoas com mais de 18 anos, dos quais 700 mil teriam adquirido anticorpos entre agosto e outubro.

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