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Criação de vagas de trabalho nos EUA desacelera em agosto com fim de estímulo

Placeholder - loading - Feira de empregos em Washington.  REUTERS/Gary Cameron
Feira de empregos em Washington. REUTERS/Gary Cameron

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Por Lucia Mutikani

WASHINGTON (Reuters) - A criação de vagas de trabalho nos Estados desacelerou ainda mais em agosto conforme a assistência financeira do governo acabou, ameaçando a recuperação da economia da recessão devido à Covid-19.

A economia norte-americana criou 1,371 milhão de vagas fora do setor agrícola no mês passado, ante 1,734 milhão em julho, mostrou nesta sexta-feira relatório do Departamento do Trabalho.

A taxa de desemprego caiu para 8,4% em agosto, de 10,2% em julho. Economistas consultados pela Reuters projetavam abertura de 1,4 milhão de postos de trabalho em agosto e taxa de 9,8%.

As contratações do governo para o Censo de 2020 responderam por quase um quinto do ganho de emprego em agosto.

Empresas vêm anunciando demissões ou licenças, colocando pressão sobre a Casa Branca e o Congresso para retomarem as negociações de outro pacote fiscal. Faltando apenas dois meses para a eleição presidencial, a situação do emprego deve fornecer munição política tanto para democratas quanto para republicanos.

Os programas para ajudar as empresas a pagarem salários já venceram ou estão prestes a acabar. Um suplemento semanal ao desempregado de 600 dólares acabou em julho.

O relatório desta sexta-feira é apenas um de dois dados mensais que sobraram no calendário antes da eleição presidencial de 3 de novembro. O presidente Donald Trump, que está atrás do ex-vice-presidente Joe Bide, indicado do Partido Democrata, deve usar reação no mercado de trabalho como sinal de que a economia está melhorando, após o maior choque em ao menos 73 anos no segundo trimestre.

Mas o emprego permanece 11,5 milhões abaixo do nível pré-pandeia e a taxa de desemprego é 4,9 pontos percentuais acima do que estava em fevereiro.

Economistas creditam às medidas do governo a forte recuperação na atividade econômica depois de ela praticamente ter sido paralisada após o fechamento de empresas em meados de março para controlar o coronavírus.

A maioria dos ganhos de emprego foi de trabalhadores que estão sendo chamados de volta das licenças ou dispensas temporárias. Embora as novas infecções pelo coronavírus tenham diminuído, ainda existem muitos pontos de preocupação.

A desaceleração da criação de vagas deverá ter impacto limitado sobre o Produto Interno Bruto do terceiro trimestre, que economistas estimam que possa se recuperar para uma taxa anualizada de até 30% após despencar históricos 31,7% entre abril e junho. Mas afetará o PIB do quarto trimestre, com os gastos dos consumidores sendo afetados.

Escrito por Reuters

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