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Cuba critica COI e Acnur por inclusão de cubanos em delegação olímpica de refugiados

Placeholder - loading - Logo dos Jogos Paris 2024  17/4/2024   REUTERS/Benoit Tessier
Logo dos Jogos Paris 2024 17/4/2024 REUTERS/Benoit Tessier

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HAVANA (Reuters) - Cuba classificou como uma “farsa” a inclusão de dois atletas do país na delegação olímpica de refugiados para os Jogos de Paris em julho, afirmou nesta sexta-feira o Granma, o jornal do Partido Comunista cubano.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou neste mês que uma delegação de 36 atletas, de 11 países, competirão na Olimpíada de Paris, representando, segundo a entidade, os mais de 100 milhões de desalojados do mundo. Mais da metade dos esportistas é iraniana. “O COI e o Acnur se equivocam e se prestam a uma farsa contra Cuba”, disse o Granma, em um grande artigo que disserta sobre cubanos que vivem hoje como refugiados nos Estados Unidos e no Reino Unido, referindo-se à autoridade olímpica e à agência da ONU para os refugiados. “É possível ser um refugiado e ser campeão olímpico, mundial, pan-americano e centro-americano e do Caribe?”, perguntou o periódico, em referência a Fernando Dayán Jorge, canoísta olímpico em Tóquio 2020 e que poucos meses depois abandonou uma delegação oficial de Cuba no México. O COI sustenta que uma das suas prioridades é apoiar os refugiados e as populações desalojadas do mundo. Pela terceira vez, a Olimpíada terá uma delegação de refugiados, que inclui jovens que deixaram suas raízes por conflitos bélicos ou por causa de sua etnia, religião ou nacionalidade, entre outras causas. Cuba, que já foi a segunda potência esportiva pan-americana, atrás apenas dos Estados Unidos, e uma das mais importantes do continente nas Olimpíadas, perdeu nos últimos anos dezenas de atletas que teriam chances de medalha em Paris, que desertaram.

A grande crise econômica da ilha -- que sofre com a escassez de alimentos, remédios e combustível, além da elevada inflação, apagões e as sanções norte-americanas -- fizeram com que muitos cubanos decidissem deixar o país. Entre eles, estão atletas do boxe, beisebol, luta e atletismo, entre outros esportes. Pedro Pablo Pichardo, cubano que se naturalizou português, foi ouro no salto triplo em Tóquio. Andy Díaz, agora espanhol, desertou em Madri e competirá em Paris. (Reportagem de Nelson Acosta)

Escrito por Reuters

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