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DEM, PR e PRB liberam correligionários para apoios no 2º turno da disputa presidencial

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BRASÍLIA (Reuters) - O DEM, o PR e o PRB, partidos que integram o chamado centrão, decidiram liberar seus líderes e militantes para definirem se apoiam Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições presidenciais.

Diante da previsão de polarização no Congresso eleito no último domingo --PT e PSL conquistaram as maiores bancadas na Câmara-- e ainda em meio a uma fragmentação partidária, com ainda mais siglas compondo o Parlamento, o centrão deve ser peça fundamental para a governabilidade de qualquer um dos eleitos.

“Qualquer presidente eleito vai ter de dialogar com o Congresso, isso é um fato”, disse à Reuters o líder do PR na Câmara, José Rocha (BA).

“Terá que apresentar propostas que tenham apoio da sociedade, a sociedade vai estar muito mais exigente no próximo governo do que agora”, avaliou o deputado.

O DEM, o PR e o PRB participavam da coligação da candidatura tucana de Geraldo Alckmin à Presidência da República. O PP, outro partido que compõe o centrão e que apoiou Alckmin no primeiro turno, também liberou seus filiados no segundo turno.

Rocha afirmou que o PR, que elegeu 33 deputados e 2 senadores, decidiu “liberar todas as comissões provisórias estaduais e os deputados a tomar a decisão que for a melhor em cada Estado”.

Em nota, o presidente nacional do DEM, Antônio Carlos Magalhães Neto, afirmou que o partido está “conectado com a vontade de mudança do povo brasileiro”.

“Neste novo tempo que se anuncia, não cabem invasão e destruição de propriedades, e muito menos mensalão ou petrolão. É o momento de substituir a prática do ‘toma lá dá cá’ da velha política pelos verdadeiros interesses públicos. Governar com os mais qualificados e ter responsabilidade fiscal. Encontrar uma solução para os mais de 13 milhões de brasileiros que estão desempregados. É hora de enfrentar, com coragem e determinação, o desafio de soerguer o nosso país”, disse o presidente na nota.

“Ficam, assim, os nossos líderes e militantes de todo Brasil liberados para, seguindo as suas convicções, apresentarem a sua manifestação de voto neste segundo turno”, defendeu o presidente do DEM, partido que tradicionalmente já fazia oposição aos governos do PT.

ACM Neto, por exemplo, declarou, em Salvador, que irá votar em Bolsonaro, com algumas “ressalvas”.

Na disputa pelo primeiro turno, o DEM chegou a investir na candidatura do atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), mas depois se aliou ao chamado centrão e decidiu, em bloco, apoiar Alckmin na corrida presidencial.

No domingo, o DEM elegeu 29 deputados federais e quatro senadores.

Também em nota, o PRB informou que sua Executiva Nacional decidiu “liberar os seus membros para apoio no segundo turno da eleição para presidente da República”.

O PRB elegeu 30 deputados e dois senadores.

O PPS, que não integra o centrão, também decidiu nesta quarta-feira liberar seus correligionários. Na véspera, PSDB, Novo, e o PP, que integra o centrão, decidiram na mesma linha.

O Solidariedade ainda discutia seu posicionamento nesta quarta-feira, mas parte de seus integrantes tende a defender apoio a Haddad.

O PSB, partido que optou por não se coligar no primeiro turno, mas aprovou veto a qualquer apoio à candidatura de Bolsonaro, anunciou na terça-feira apoio a Haddad – com exceção dos diretórios de São Paulo, Distrito Federal e Sergipe.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Escrito por Thomson Reuters

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