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Descrença em política fiscal piora avaliação de Lula no mercado financeiro, aponta Genial/Quaest

Placeholder - loading - Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto 12/01/2023 REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto 12/01/2023 REUTERS/Adriano Machado

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BRASÍLIA (Reuters) - A forma como o mercado financeiro avalia o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, piorou em novembro, apontou pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, registrando uma queda de 3 pontos percentuais na avaliação positiva da gestão petista e um aumento de 5 pontos na negativa.

O pessimismo captado pela pesquisa -- a ausência de uma política fiscal efetiva é apontada como o principal problema pelos entrevistados pelo instituto, ante 57% em setembro -- levaram a avaliação positiva do governo para o patamar de 9%. Em setembro, essa parcela correspondia a 12%.

Em outra frente, a avaliação negativa do governo atingiu 52%, ante 47% em setembro. Os que avaliam a gestão como regular são 39%, ante 41% na rodada anterior.

O trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é bem avaliado por 43%, ante 46% em setembro. Em julho, o percentual dos que enxergam o desempenho de Haddad de forma positiva era de 65%.

A avaliação negativa de Haddad está em 24% agora, ante 23% em setembro e 11% em julho. Os que vêem o trabalho do ministro como regular são 33% agora, ante 31% em setembro e 24% em julho.

Para 39%, o ministro perdeu força desde setembro, após o início de discussões sobre a possibilidade do governo alterar a meta fiscal de déficit zero em 2024. Para 49% a força de Haddad está igual a de dois meses atrás e 12% avaliam que aumentou. O Executivo decidiu, por ora, manter a meta de zerar o déficit primário no ano que vem.

Cem por cento dos entrevistados disseram acreditar que o governo não conseguirá zerar a meta fiscal no ano que vem, ante 95% no levantamento passado.

O levantamento apontou ainda que 77% dos entrevistados entendem que a falta de uma política fiscal que funcione é o principal problema que dificulta a melhora da economia. Em setembro, esse percentual era de 57%.

A atual equipe econômica é considerada pior que a do governo Jair Bolsonaro por 80% dos entrevistados, enquanto 8% a avaliam como melhor e 12% entendem que ela é de qualidade igual.

Ainda, 73% dos entrevistados avaliam que a política econômica está no caminho errado, contra 72% em setembro. Outros 27% consideram que ela segue no caminho certo, ante 28% na rodada de dois meses atrás.

Para 55% a economia vai piorar nos próximos 12 meses, ante 34% em setembro, ao passo que 21% entendem que vai melhorar, ante 36%, e 24% avaliam que ficará igual, versus 30% em setembro.

A sondagem apontou ainda que 74% avaliam que a reforma tributária em discussão no Congresso é melhor do que o sistema tributário atual, contra 12% que entendem que é igual e 14% que avaliam como pior. Além disso, 73% consideram que as alterações promovidas pelo Senado pioraram o texto, ao passo que 27% avaliam que melhoraram.

A pesquisa realizou 100 entrevistas com gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão ligados a fundos de investimentos com sede em São Paulo e no Rio de Janeiro entre os dias 16 e 21 de novembro.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Escrito por Reuters

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