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Discórdia global ameaça negociações climáticas da COP28, afirma comissário da UE

Placeholder - loading - Comissário de Ação Climática da UE, Wopke Hoekstra 14/07/2023 REUTERS/Piroschka van de Wouw
Comissário de Ação Climática da UE, Wopke Hoekstra 14/07/2023 REUTERS/Piroschka van de Wouw

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Por Alexander Cornwell

ABU DHABI (Reuters) - A necessidade de um acordo para combater o aquecimento global é maior do que nunca, mas conforme o cenário geopolítico complica a cooperação internacional isso parece cada vez mais difícil, disse o chefe climático da União Europeia nesta segunda-feira, de olho na cúpula da COP28 no próximo mês.

O Comissário de Ação Climática, Wopke Hoekstra, também disse que a UE não aceitaria um resultado na COP28 que só chegasse a acordos sobre tópicos menos contenciosos -- como o aumento do uso de energia renovável -- se não conseguisse resolver questões mais difíceis, como a eliminação gradual dos combustíveis fósseis.

'Esse não é um menu à la carte. Na verdade, é tudo o que está no cardápio que precisa ser cumprido', disse ele à Reuters à margem de uma reunião preliminar da COP28 em Abu Dhabi, antes da cúpula da ONU que começa no final de novembro.

O desafio de fazer com que os países cheguem a um acordo é ainda maior porque Israel aumentou seu bombardeio em Gaza, a guerra da Rússia contra a Ucrânia continua e as tensões entre os EUA e a China estão em alta.

Em um momento em que 'tempos geopoliticamente muito desafiadores' tornam um acordo sobre o clima mais difícil do que nunca, a necessidade é 'maior do que nunca', disse Hoekstra.

Os cientistas têm culpado o aquecimento global, causado pela queima de combustíveis fósseis, pelo clima extremo deste ano, que está caminhando para ser o mais quente já registrado.

Até o momento, Israel rejeitou os pedidos internacionais de uma pausa temporária no bombardeio de Gaza e os políticos alertaram sobre o risco de um conflito mais amplo.

As tensões também aumentaram entre a Europa e a China, já que Bruxelas está investigando a possibilidade de impor tarifas sobre as importações de veículos elétricos chineses que, segundo ela, são subsidiadas pelo Estado.

O embaixador da China na UE criticou as ações da UE como 'injustificadas e lamentáveis', alertando na semana passada contra confrontos políticos que prejudicam a cooperação climática.

'A governança climática global não acontece em um vácuo. Não se deve buscar um confronto político por um lado e esperar uma cooperação incondicional por outro', disse Fu Cong.

(Reportagem de Alexander Cornwell)

Escrito por Reuters

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