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Distribuidores de aços planos têm alta de 6% em vendas em janeiro, importação cai

Placeholder - loading - Operário em usina siderúrgica em Ipatinga 17/04/2018 REUTERS/Alexandre Mota
Operário em usina siderúrgica em Ipatinga 17/04/2018 REUTERS/Alexandre Mota

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Por Alberto Alerigi

SÃO PAULO (Reuters) - As vendas de aços planos por distribuidores em janeiro subiram 6% sobre um ano antes para 330 mil toneladas, em um mês marcado por forte queda nas importações, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela entidade que representa o setor, Inda.

Na comparação com dezembro, as vendas dos distribuidores subiram 25,1%, acima do esperado pela entidade, disse o presidente do Inda, Carlos Loureiro, em apresentação a jornalistas.

Por dia útil, as vendas dos distribuidores corresponderam a 15 mil toneladas, valor mais alto desde as 16,2 mil toneladas de janeiro de 2021.

O setor terminou janeiro com estoque de 894,2 mil toneladas, avanço de 1,7% sobre dezembro e alta de 8,3% sobre o mesmo mês de 2023. O volume é suficiente para 2,7 meses de vendas.

A expectativa da entidade para fevereiro é de queda de 3% nas vendas ante janeiro.

'Estamos tendo um começo de ano melhor do que imaginávamos', disse Loureiro, citando uma expectativa de crescimento de vendas no primeiro bimestre de 7,5% sobre o mesmo período do ano passado.

'Quando se tem uma sensação de que os preços não vão mais cair, isso faz com que haja retomada dos estoques tanto da gente (distribuidores) quanto em nossos clientes', afirmou, citando que as siderúrgicas elevara seus preços entre 5% e 6% em fevereiro ante janeiro.

IMPORTAÇÕES DESPENCAM

As importações de aços planos em janeiro também surpreenderam, mostrando queda de 25,6% ante um ano antes, para 131,82 mil toneladas.

Loureiro afirmou que como a diferença de preço entre o aço nacional e o importado, chamada pelo setor de prêmio, está em cerca de 15%, algo que considera como 'não muito alto', isso não contribui para incentivar compras de material produzido fora do país.

'O consumo interno está bom, mas não está brilhante, somando-se a isso outros dados como volatilidade do dólar e o prazo de recebimento de cinco a seis meses, isso faz com que se tenha um certo cuidado sobre a importação', afirmou o presidente do Inda.

O executivo comentou que há pouca clareza atualmente sobre como virão as importações de fevereiro e que é preciso verificar os números ao final deste mês para se determinar que a queda nas importações de janeiro possa configurar uma tendência para este ano.

Siderúrgicas nacionais como Gerdau, que na véspera afirmou que vai acelerar ajustes em sua capacidade no Brasil diante da demora do governo em impor medidas de defesa comercial, estão há meses cobrando a imposição de tarifa de importação de 25% sobre aço da China.

A queda na importação em janeiro 'atrapalha a postura das usinas... quando isso cai, se perde um pouco o discurso', disse Loureiro.

Escrito por Reuters

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