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Dólar fica quase estável apesar de queda global da moeda; fiscal segue preocupando

Placeholder - loading - 15/10/10 REUTERS/Bruno Domingos
15/10/10 REUTERS/Bruno Domingos

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Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou perto da estabilidade ante o real nesta quarta-feira, ao fim de uma sessão de vaivém em que a moeda oscilou entre altas e baixas, com a divisa mais uma vez deixando de aproveitar o dia positivo para divisas de risco no exterior.

O dólar à vista teve variação positiva de 0,09%, a 5,6163 reais na venda, após oscilar entre 5,629 reais (+0,31%) e 5,5714 reais (-0,71%).

O câmbio experimentou dois momentos de variações abruptas nesta sessão.

No primeiro, pouco depois das 12h, o dólar acelerou a alta às máximas do dia em meio a novos ruídos que circularam no mercado sobre financiamento ao Renda Cidadã. No segundo, por volta de 13h20, a cotação rapidamente virou para queda após a presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, dizer que havia perspectiva de algum acordo sobre novo auxílio fiscal nos EUA ainda nesta quarta.

Ao longo da tarde, porém, as compras voltaram a ganhar força, com o mercado conduzindo o câmbio para o nível psicológico em torno de 5,60 reais no qual tem operado há um mês.

Enquanto o dólar ficou perto da estabilidade aqui, a moeda norte-americana caía 0,4% no exterior, com divisas pares do real --como rand sul-africano (+0,9%), lira turca (+0,7%) e peso colombiano (+1,5%)-- em alta.

'O cenário para o câmbio no Brasil continuará de dólar alto, embora até o final do ano esperemos algum ajuste', disse Orlando Bachesque, assessor de investimentos da Alta Vista, agente autônomo da XP.

'A volatilidade antes das eleições americanas será fator presente, mas tenderá a ser uma volatilidade de curto prazo, e depois o dólar poderá devolver parte da forte alta deste ano', acrescentou, citando projeção da XP de taxa de câmbio de 5,20 reais por dólar ao fim deste ano, entre outros motivos por uma expectativa de vitória democrata na eleição norte-americana e de defesa de regras fiscais no Brasil.

Em relatório, Carlos Carranza e Gisela R Brant, da área de estratégia para mercados emergentes do JPMorgan, avaliaram que o real e o peso colombiano teriam os desempenhos positivos mais destacados na América Latina em todos os cenários de vitória de Joe Biden. O democrata está à frente do presidente Donald Trump em pesquisas de intenção de voto.

Porém, os profissionais fizeram ressalvas do lado fiscal. 'Embora alguns de nossos modelos sugiram que o real está barato... os riscos idiossincráticos são consideráveis e preferimos expressar otimismo no câmbio via outras moedas', afirmaram.

Escrito por Reuters

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