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Dólar sobe ante real após dados de inflação dos EUA e em meio a incertezas domésticas

Placeholder - loading - Dólar tem pouca alteração contra real com inflação dos EUA e incertezas domésticas em foco 26/05/2020 REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração
Dólar tem pouca alteração contra real com inflação dos EUA e incertezas domésticas em foco 26/05/2020 REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração

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Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar passava a apresentar alta contra o real nesta quinta-feira, com os investidores digerindo novos dados sobre a inflação dos Estados Unidos, enquanto o ambiente doméstico seguia repleto de incertezas políticas e fiscais.

Às 10:13, o dólar avançava 0,49%, a 5,2455 reais na venda. Enquanto isso, o dólar futuro subia 0,29%, a 5,2585 reais.

Os preços ao produtor nos Estados Unidos aumentaram mais do que o esperado em junho, sugerindo que a inflação pode permanecer alta, uma vez que a forte demanda continua prejudicando as cadeias de abastecimento.

Apesar da leitura, vários investidores ainda apontavam dados de quarta-feira como um fator de alívio para a moeda brasileira, depois que o Departamento do Trabalho informou que a alta dos preços ao consumidor norte-americano desacelerou em julho.

'No médio prazo, como existe uma divisão clara entre os diretores do Fed (Federal Reserve) quanto ao momento de começar a reduzir a compra de ativos nos mercados financeiros e iniciar a normalização da política monetária (...), a desaceleração da inflação dá mais argumentos para aqueles que propõem a manutenção de um nível elevado de liquidez e a taxa próxima de zero por mais tempo, o que favorece as economias emergentes', disseram analistas da Genial Investimentos em nota.

Enquanto isso, no Brasil, os investidores continuavam cautelosos em meio ao ambiente político e fiscal nebuloso.

A pressão contínua do presidente Jair Bolsonaro por eleições de voto impresso -- mesmo após Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso ser derrubada pelo plenário da Câmara -- e a novela em torno do pagamento de precatórios têm sido pontos de atenção e, segundo Mauriciano Cavalcante, diretor de câmbio da Ourominas, colaboram para a volatilidade no mercado doméstico.

Para Cavalcante, até que haja alívio no cenário político e avanço na agenda de reformas do governo, o dólar deve permanecer num intervalo de negociação de 5,20 a 5,30 reais.

Na véspera, a divisa norte-americana teve alta de 0,47%, a 5,2200 reais na venda.

Escrito por Reuters

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