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Economistas reduzem projeção para inflação este ano a 4,4%, com pressão menor de administrados, mostra Focus

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SÃO PAULO (Reuters) - As perspectivas do mercado para a inflação neste ano voltaram a cair, com recuo nas contas para a alta dos preços administrados, enquanto os economistas que mais acertam as previsões passaram a ver a Selic mais baixa em 2019, na primeira pesquisa Focus do Banco Central realizada após a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) na eleição presidencial.

O levantamento divulgado nesta segunda-feira mostrou que a expectativa agora é de uma inflação de 4,40 por cento em 2018 ante 4,43 por cento estimados na semana anterior, com os preços administrados subindo 7,55 por cento, de 7,68 por cento anteriormente.

A expectativa para a alta do IPCA em 2019 permaneceu em 4,22 por cento, com a inflação dos administrados em 4,80 por cento.

O centro da meta oficial para este ano é de 4,50 por cento e, para 2019, de 4,25 por cento. A margem de tolerância para ambos os anos é de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

No Focus, a perspectiva para o dólar este ano foi ajustada a 3,70 reais de 3,71 reais anteriormente, permanecendo em 3,80 reais para 2019. Para a economia, não houve mudanças nas projeções de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano de 3,36 por cento e de 2,50 por cento em 2019.

Esta foi a primeira pesquisa realizada semanalmente pelo BC junto a mais de 100 economistas com projeções feitas depois do segundo turno da eleição à Presidência da República, no dia 28 de outubro.

Bolsonaro defendeu compromisso com a responsabilidade fiscal, em discurso ecoado pelo economista Paulo Guedes, que comandará o Ministério da Fazenda no novo governo, afirmando que buscará zerar o déficit fiscal e colocará a reforma da Previdência como prioridade.

O levantamento do BC mostrou ainda que não mudou a perspectiva de que a Selic terminará este ano a 6,5 por cento e 2019 a 8 por cento. O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também vê a taxa básica de juros a 6,5 por cento em 2018, mas reduziu a conta para 2019 a 7,5 por cento, de 7,88 por cento na mediana das projeções.

(Por Camila Moreira)

Escrito por Thomson Reuters

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