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Eleição indefinida aumenta tensão no EUA; Biden lidera em Estados-chave do Meio-Oeste

Placeholder - loading - Especialista eleitoral Shannon Zastoupil e a autoridade eleitoral Pam Hainault separam os cadernos de assinaturas dos eleitores dos locais de votação após o dia da eleição em Kenosha, Wisconsin, nos E
Especialista eleitoral Shannon Zastoupil e a autoridade eleitoral Pam Hainault separam os cadernos de assinaturas dos eleitores dos locais de votação após o dia da eleição em Kenosha, Wisconsin, nos E

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Por Trevor Hunnicutt e Jeff Mason

WILMINGTON, Delaware/WASHINGTON (Reuters) - Extremamente acirrada, a eleição presidencial dos Estados Unidos permanecia indefinida nesta quarta-feira, com o democrata Joe Biden liderando em dois Estados-chave do Meio-Oeste que podem fazer a corrida pender a seu favor, apesar de o presidente Donald Trump ter reivindicado vitória falsamente e feito alegações não comprovadas de fraude eleitoral.

Biden ampliou sua vantagem estreita no Michigan e mantinha uma dianteira pequena no Wisconsin nesta quarta-feira, de acordo com a consultoria Edison Research. O republicano Trump conquistou os dois Estados cruciais em 2016. Autoridades do Michigan continuam a contar votos enviados pelo correio, e autoridades do Wisconsin disseram ter concluído a contagem, mas ainda não anunciaram um vencedor.

A campanha de Trump anunciou que vai pedir uma recontagem de votos em Wisconsin, o que é permitido pela legislação uma vez que a diferença entre os dois candidatos era menor do que 1 ponto percentual.

Junto como Nevada, outro Estado em que Biden mantinha uma vantagem pequena e ainda há votos a serem contados, estes Estados dariam ao democrata os 270 votos necessários no Colégio Eleitoral para conquistar a Casa Branca, mas Trump ainda pode vencer, já que estes Estados estão oficialmente indefinidos.

Em teleconferências conflitantes com repórteres, membros das duas equipes de campanha insistiram que seu candidato prevalecerá.

'Se contarmos todas as cédulas legais, vencemos', disse o gerente de campanha de Trump, Bill Stepien, o que pode abrir caminho para litígios pós-eleitorais relativos aos votos pelo correio.

A gerente de campanha de Biden, Jennifer O'Malley Dillon, disse a repórteres que o ex-vice-presidente ruma para vencer a eleição, e o conselheiro legal sênior Bob Bauer disse não haver justificativa para Trump invalidar cédulas depositadas legalmente.

'Defenderemos este voto, o voto pelo qual Joe Biden foi eleito à Presidência', disse Bauer, acrescentando que a equipe legal da campanha está preparada para qualquer contestação.

Biden deve discursar ainda nesta quarta-feira.

Trump continuou a fazer ataques injustificados ao processo de contagem de votos no Twitter nesta quarta-feira, horas depois de aparecer na Casa Branca e declarar vitória em uma eleição longe de estar decidida. Tanto Facebook quanto Twitter assinalaram várias postagens do presidente devido a afirmações enganosas.

'Estamos nos preparando para vencer esta eleição. Francamente, nós vencemos esta eleição', disse Trump após alegar que venceu em vários Estados cruciais onde a apuração ainda estava em andamento.

'Esta é uma grande fraude contra nossa nação. Queremos que a lei seja usada de maneira apropriada. Então nós iremos à Suprema Corte. Queremos que toda votação pare', afirmou ele, sem apresentar qualquer evidência que respaldasse sua alegação.

As urnas fecharam e a votação terminou ao redor do país, mas as leis eleitorais dos EUA determinam que todos os votos devem ser contados. Mais votos precisam ser apurados neste ano do que no passado, devido à grande votação por correio em meio à pandemia de coronavírus.

No momento, Biden tem uma vantagem de 227 a 213 sobre Trump na contagem de votos do Colégio Eleitoral, segundo a Edison Research, de olho nos 270 votos eleitorais necessários, que se baseiam em parte nas populações dos Estados.

FUNÇÃO DOS ELEITORES

As esperanças de Biden de uma vitória por ampla margem foram embora na noite de terça, quando Trump venceu nos Estados-chave da Flórida, Ohio e Texas. Mas o democrata disse estar confiante de que pode vencer.

'Nos sentimos bem onde estamos', disse Biden no Estado de Delaware, onde mora, recebendo como resposta as buzinas dos carros de apoiadores que o ouviam. 'Acreditamos que estamos a caminho de vencer esta eleição.'

Durante os últimos dias de campanha, Trump sugeriu que poderia declarar vitória se estivesse à frente na noite da eleição e que buscaria suspender a apuração de cédulas adicionais.

'A declaração do presidente nesta noite sobre tentar parar a contagem de votos devidamente depositados foi ultrajante, sem precedentes e incorreta', disse a gerente de campanha de Biden, Jen O'Malley Dillon, em comunicado.

Trump tem repetido, sem apresentar provas, que o aumento na votação pelo correio levará a um aumento na fraude, embora especialistas em eleições afirmem que fraudes sejam raras e que a votação pelo correio é algo comum há tempos nas eleições nos Estados Unidos.

'Estamos BEM na frente, mas eles estão tentando ROUBAR a eleição. Nunca permitiremos que façam isso. Votos não podem ser depositados depois que as urnas fecham!', escreveu Trump no Twitter antes de sua aparição na Casa Branca. O Twitter rotulou a publicação como enganadora.

'Não é minha função, nem a função de Donald Trump declarar um vencedor. É função dos eleitores', escreveu Biden na mesma rede social em resposta ao presidente.

(Reportagem de Trevor Hunnicutt em Scranton, Pensilvânia, e John Whitesides em Washington; Reportagem adicional de Jason Lange, Jeff Mason, Steve Holland e Susan Heavey em Washington, Katanga Johnson e Rich McKay em Atlanta, Tim Reid em Los Angeles, e Lewis Krauskopf em Nova York)

Escrito por Reuters

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