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Eletrobras obtém R$1,3 bi em leilão de ativos; 7 projetos ficam sem ofertas

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Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - A estatal Eletrobras vendeu nesta quinta-feira participações em 11 lotes de ativos eólicos e de transmissão de energia em leilão na bolsa B3, o que permitirá uma arrecadação de 1,29 bilhão de reais e redução do indicador de endividamento.

O resultado ficou abaixo da expectativa de especialistas, que não viam uma disputa agressiva na licitação, mas também não esperavam que tantos projetos ficassem sem ofertas, que foi o caso dos empreendimentos mais caros.

Se todos os 18 lotes oferecidos fossem vendidos pelo valor mínimo, a Eletrobras teria obtido 3,1 bilhões de reais.

O valor poderia ter sido maior se houvesse mais competição --apenas dois lotes foram negociados acima do preço mínimo, o que levou o ágio médio do certame a apenas 2 por cento.

Os principais vencedores da disputa em número de lotes arrematados foram a transmissora de energia Taesa, controlada por Cemig e pela colombiana Isa, com três, e a elétrica Alupar, que venceu dois lotes sozinha e um por meio do consórcio Olympus VI.

A estatal Copel e a Equatorial Energia também arremataram empreendimentos, um cada, assim como Brennand Energia, J. Malucelli e Serra das Vacas Participações.

Segundo o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., a companhia segue interessada em vender os projetos que não atraíram lances, que compreendem cinco ativos de energia eólica e dois de transmissão.

'Entendemos que temos um conjunto de ativos que podem ser agora objeto de uma segunda etapa, mas a forma de fazer isso, vou obviamente ter que conversar com as autoridades que supervisionam a companhia --os ministérios e meu Conselho de Administração', afirmou Ferreira a jornalistas.

'Estamos satisfeitos com o resultado', adicionou ele, observando que um prazo curto para análise dos ativos pelos interessados e incertezas eleitorais talvez possam ter afastado alguns investidores.

A companhia não encontrou interessados pelos ativos mais caros, como foi o caso do empreendimento de geração eólica Santa Vitória do Palmar, cuja participação da empresa estava avaliada em mais de 600 milhões de reais.

Segundo o executivo, com leilão, a companhia deve ficar bem perto de sua meta para o indicador de alavancagem no ano.

Ele estimou que a relação entre dívida líquida e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da companhia cairá dos 3,4 vezes vistos ao final do segundo trimestre para cerca de 3,1 vezes.

A companhia anunciou uma meta de reduzir a relação entre dívida e geração de caixa para abaixo de 3 vezes neste ano.

INVESTIMENTOS

A Equatorial Energia se comprometeu com o maior investimento no leilão, ao aceitar pagar 277,48 milhões de reais, sem ágio, pelo lote I, que compreendia a fatia de 49 por cento da Eletrobras na Integração Transmissora (Intesa).

A Equatorial, que já é sócia da Intesa, havia chegado a anunciar a compra da fatia da Eletrobras anteriormente, mas o Tribunal de Contas da União (TCU) posteriormente decidiu que o negócio deveria ser desfeito e o ativo incluído na licitação.

A Brennand Energia pagará 232,59 milhões de reais por fatias minoritárias em parques eólicos da Eletrobras nos quais já é sócia (lote H).

A Alupar entrou apenas em negócios de transmissão --ela investirá 187,8 milhões de reais pelos dois lotes de projetos que comprou sozinha (K e M), enquanto o consórcio Olympus, onde é sócia, pagará 94,87 milhões de reais pela fatia da Eletrobras no lote O.

A Taesa somará aportes de 161 milhões de reais pela aquisição dos lotes L, N e P, todos de transmissão.

A Copel, que ofereceu o maior ágio do certame, na disputa pelo lote J, pagará 105 milhões pela fatia de 49 por cento da Eletrobras na Luziânia-Niquelândia Transmissora.

Já a Serra das Vacas Participações e a J. Malucelli arremataram os lotes C e F, com fatias de 49 por cento em parques eólicos, por 66,7 milhões de reais e 171,3 milhões de reais, respectivamente.

O leilão ainda teve a participação da transmissora Cteep, da Isa, mas a empresa não obteve sucesso em nenhum lote.

(Por Luciano Costa)

Escrito por Thomson Reuters

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