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Empresas ligadas à Noruega têm interesse em campo da Petrobras, dizem fontes

Placeholder - loading - 16/10/2019. REUTERS/Sergio Moraes
16/10/2019. REUTERS/Sergio Moraes

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Por Gram Slattery

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A BW Offshore, da Noruega, e a DBO Energy estão entre as empresas interessadas no cluster de campos de petróleo Golfinho, da Petrobras, disseram duas fontes, enquanto a estatal busca reativar seu programa de venda de ativos na sequência de queda de preços do petróleo neste ano.

Com produção média diária de 15 mil barris de petróleo e 750.000 metros cúbicos de gás, Golfinho está entre os maiores ativos de produção que a Petrobras atualmente possui no bloco.

As ofertas vinculantes para o conjunto maduro de campos de petróleo, localizado na costa do Espírito Santo, devem ocorrer no início de setembro, disseram as fontes, que pediram anonimato para discutir assuntos confidenciais.

A Petrobras e a BW Offshore se recusaram a comentar. O DBO não respondeu aos pedidos de comentário.

Atualmente, a Petrobras está vendendo uma variedade de ativos --de refinarias a oleodutos e campos de petróleo-- em uma tentativa de reduzir a dívida e aumentar o foco na prolífica região do pré-sal.

Mas a queda nos preços de petróleo e combustíveis no início deste ano colocou obstáculos significativos a esse plano, com executivos reconhecendo que poderia demorar mais do que o inicialmente previsto para a Petrobras atingir suas metas de desalavancagem.

Nas últimas semanas, a Petrobras aceitou ofertas para uma grande refinaria no Nordeste do Brasil, que, segundo analistas, poderiam render até 3 bilhões de dólares.

A DBO, com sede no Rio de Janeiro, é composta por executivos brasileiros e noruegueses que têm uma vasta experiência na operação de ativos maduros no Brasil e no Mar do Norte, de acordo com o site da empresa.

A empresa lista a RWE Supply & Trading, um braço da alemã RWE AG, como investidora.

A BW Offshore tornou-se uma operadora no Brasil em 2019, depois que os reguladores aprovaram a compra por 115 milhões de dólares do campo offshore de Maromba, da Petrobras.

As fontes disseram que outras empresas também podem fazer uma oferta pelo Golfinho.

Embora as duas empresas tenham sido pré-qualificadas para fazer uma oferta vinculante, não havia garantia de que as duas empresas o fizessem, acrescentaram as fontes.

Escrito por Reuters

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