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Enbridge, Fluxys, EIG fazem oferta por fatia da Petrobras no gasoduto TBG, dizem fontes

Placeholder - loading - Instalações de gás natural em Cubatão (SP)  03/05/2006 REUTERS/Caetano Barreira
Instalações de gás natural em Cubatão (SP) 03/05/2006 REUTERS/Caetano Barreira

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Por Gram Slattery e Sabrina Valle e Carolina Mandl

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - Um consórcio da canadense Enbridge, da belga Fluxys e da empresa de private equity norte-americana EIG Global Energy Partners apresentou uma oferta não vinculante para o maior gasoduto de importação de gás natural do Brasil, disseram três pessoas com conhecimento do assunto à Reuters esta semana.

A Petrobras colocou suas participações no gasoduto TBG de 2.593 quilômetros, que importa gás da Bolívia, e no gasoduto TSB, no extremo sul, à venda em dezembro, com ofertas não vinculantes esperadas até o final de abril.

O consórcio se prepara para apresentar uma oferta vinculante até o prazo de 5 de julho, disseram as fontes, que pediram anonimato para discutir assuntos privados. Não ficou claro se houve outras ofertas pelos ativos, que devem render bilhões de dólares.

Se o consórcio for bem-sucedido, isso marcará a primeira incursão da Enbridge na América do Sul. A empresa com sede em Calgary movimenta cerca de 25% do petróleo produzido na América do Norte e quase 20% do gás natural consumido nos Estados Unidos, de acordo com seu site.

A Enbridge disse em uma nota que não 'responde a especulações ou rumores do mercado'.

Petrobras, EIG e Fluxys não responderam aos pedidos de comentários.

A transação também representaria um passo significativo no processo de desinvestimento da Petrobras, que busca vender ativos não essenciais para reduzir sua dívida e aumentar seu foco na produção de petróleo em águas profundas.

A Petrobras já vendeu sua participação nas unidades de gasodutos TAG e NTS para consórcios liderados por Engie e Brookfield Asset Management, respectivamente.

Nos últimos anos, o gás boliviano tem enfrentado concorrência crescente no Brasil do gás natural liquefeito (GNL) mais barato e importado por navios.

Nos últimos dois anos, participantes privados entraram no mercado de GNL do Brasil.

Enquanto a Petrobras detinha um quase monopólio do gás natural no Brasil até 2015, desde então vem vendendo ativos, em um movimento que está trazendo concorrência e mudando a dinâmica do mercado.

O TBG, formalmente Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil, administra o lado brasileiro do gasoduto conhecido como Gasbol.

O TBG passa por cinco Estados ao sul do Brasil, incluindo São Paulo, o mais rico e populoso.

O TSB, formalmente Transportadora Sulbrasileira de Gás, é um ativo bem menor --50 quilômetros-- administrando dois gasodutos no Rio Grande do Sul, próximo à fronteira com a Argentina.

A Fluxys já detém uma participação minoritária no TBG, o que lhe dá direito de preferência no ativo, segundo fontes consultadas pela Reuters.

O grupo de infraestrutura de gás natural belga anunciou em janeiro que havia comprado a participação de 27,5% da EIG no TBG.

Na época, a EIG disse que a venda removeu os obstáculos regulatórios para uma potencial oferta pelo controle acionário da Petrobras.

(Com reportagem adicional de Tatiana Bautzer em São Paulo e Nia Williams em Calgary)

Escrito por Reuters

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