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ENTREVISTA-Boris Johnson diz apoiar povo de Hong Kong 'a cada passo do caminho'

Placeholder - loading - Boris Johnson 03/07/2019 REUTERS/Dylan Martinez/Pool
Boris Johnson 03/07/2019 REUTERS/Dylan Martinez/Pool

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Por Kylie MacLellan

READING, Inglaterra (Reuters) - Boris Johnson, que pode se tornar primeiro-ministro do Reino Unido até o final do mês, disse que apoia o povo de Hong Kong a cada passo do caminho e alertou a China que a fórmula 'um país, dois sistemas' não deveria ser descartada.

O Reino Unido tem pressionado a China a honrar seus compromissos de proteger as liberdades de Hong Kong depois que a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes que protestavam na ex-colônia britânica contra um projeto de lei de extradição agora suspenso.

Nas últimas semanas, Hong Kong foi abalada pelos maiores protestos na China desde que multidões se opuseram à supressão sangrenta de ativistas pró-democracia no interior e nos arredores da Praça da Paz Celestial de Pequim em junho de 1989.

'O povo de Hong Kong está perfeitamente em seu direito de estar muito cético, muito apreensivo com as propostas de extradição ao continente, que poderiam ter motivação política, que poderiam ser arbitrárias e violar seus direitos humanos', disse Johnson em uma entrevista à Reuters.

'Então sim, eu o apoio e o defenderei e apoiarei com prazer a cada passo do caminho', disse o ex-secretário das Relações Exteriores. 'E enfatizarei a nossos amigos de Pequim que a abordagem 'um país, dois sistemas' funcionou, está funcionando e não deveria ser descartada.'

Na segunda-feira, centenas de manifestantes do território sitiaram e invadiram o Parlamento após uma manifestação que lembrou o aniversário de sua devolução ao controle chinês em 1997.

A turbulência foi desencadeada por um projeto de lei de extradição que, segundo críticos, minaria o tão valorizado Judiciário independente e daria a Pequim o poder de processar ativistas em tribunais da China continental, que são controlados pelo Partido Comunista.

Sobre o Brexit, Johnson, que prometeu deixar a União Européia em 31 de outubro com ou sem acordo, disse não acreditar que o Parlamento britânico irá impedir o Reino Unido de sair, mesmo que não haja um acordo de divórcio.

'O que eu quero é um Brexit sensato que seja apoiado por ambos os lados do canal, mas temos que sair até 31 de outubro e fazê-lo até lá no mais tardar', disse Johnson, de 55 anos.

Johnson está disputando o cargo de premiê o com o ministro das Relações Exteriores, Jeremy Hunt. Os resultados de uma votação de cerca de 160 mil membros do Partido Conservador sobre quem deveria ser seu líder e o próximo primeiro-ministro serão anunciados em 23 de julho.

HUAWEI

As relações britânicas com Pequim também se complicaram no governo da premiê Theresa May, que está deixando o cargo, devido a um desentendimento com Washington a respeito do banimento da chinesa Huawei das redes de telecomunicações 5G devido a um risco de segurança.

O Conselho de Segurança Nacional britânico debateu a Huawei em abril, e uma decisão preliminar afastou a empresa de todas as áreas cruciais da rede 5G, mas lhe concedeu acesso a áreas não-cruciais.

Johnson disse que empresas chinesas são bem-vindas em seu país, 'mas não se deve esperar que o Reino Unido faça nada para comprometer sua infraestrutura vital de segurança nacional'.

((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447702)) REUTERS AC

Escrito por Reuters

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