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Esquenta Dia dos Namorados: Cartas de Amor

Amor sempre moveu o mundo, e os Beatles foram grandes mestres em transformar emoções em palavras

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Cartas de Amor dos Beatles.Divulgação

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Desde que os humanos começaram a cantar, eles têm derramado seus corações em canções de paixão. O tema do amor é algo que sempre consumimos, e os Beatles tinham total consciência disso. Mas, na maioria das vezes, as grandes canções românticas nasceram de histórias vividas por eles mesmos. E quem não ama saber tudo o que passou pela mente do artista ao ouvir uma música romântica? As canções da banda sempre foram uma parte essencial de nossas vidas, com músicas que se encaixam em todas as fases do romance, desde o primeiro encontro até o casamento.

Sempre é um desafio fazer uma curadoria exata, e é importante ressaltar que, dentro do repertório dos britânicos, existem incontáveis clássicos do amor. Aqui estão apenas algumas que foram deixadas de lado, mas que não perdem seu valor emocional: "The Long And Winding Road", "If I Fell", "Eight Days A Week", "I Want To Hold Your Hand", "When I'm Sixty Four", "All My Loving", entre muitas outras.

Nós, da Antena 1, exploramos suas canções de amor para trazer a você alguns exemplos que definem esse estado de espírito. Portanto, quer seu coração esteja recém-apaixonado ou amando há anos, aqui tem algo para você... Conheça histórias e curiosidades de algumas das canções mais românticas já feitas pelos Beatles.


"And I Love Her", Paul McCartney

Paul McCartney e John Lennon formam uma das maiores duplas de composição que o mundo já viu. Com eles, surgiram canções gigantescas que marcaram a vida de milhares de casais ao redor do mundo. Uma das primeiras baladas românticas que marcou McCartney foi "And I Love Her". Ela foi escrita no porão da casa que pertencia aos pais de Jane Asher, namorada de McCartney na época e cerca de dez meses depois deles se conhecerem.

Jane era muito popular na Grã-Bretanha na época, devido à sua aparição em muitas peças de teatro, filmes e na televisão. Por conta disso, foi uma convidada regular no programa de TV de música pop, "Juke Box Jury". Ali, ela conheceu o grupo. Foi escalada para fazer uma entrevista deles nos bastidores após uma apresentação e acabou indo com eles para o Royal Court Hotel em Chelsea. "Lembro que todos ficamos surpresos com o cabelo ruivo dela, porque só a tínhamos visto em preto e branco antes", explica Paul em seu livro, "The Lyrics". Todos os quatro Beatles tentaram impressionar a jovem atriz, mas, no final, foi Paul quem ficou com ela.

Embora a canção tenha sido uma parceria, McCartney compôs a maior parte sozinho. Era realmente uma canção de amor, pois Paul queria dizer a Jane que a amava, e isso foi o que inicialmente inspirou a música. A história contada por ele é que, em uma noite no teatro, eles estavam no intervalo do espetáculo, conversando em seus assentos, de repente, dez paparazzi entraram correndo com suas câmeras e, em seguida, saíram correndo tão rapidamente quanto chegaram. Provavelmente o teatro os havia avisado para obter um pouco de publicidade para a peça. Mas, McCartney relembra que ali, naquele momento de caos, ele percebeu que a amava. "Foi muito gratificante fazer esse disco e ter escrito essa música para Jane", reflete Paul.


Jane Asher e Paul McCartney no teatro.Divulgação
Toque para aumentar

Ao ouvi-la, é possível sentir que, além de uma bela melodia, Paul carrega sinceridade em tudo o que canta. O "And I Love Her" (E eu a amo) era algo importante para ele. E com a suave guitarra de George Harrison o acompanhando, tudo se completou.


"Something", George Harrison

"Something", dos Beatles, é uma das canções de rock mais românticas de todos os tempos e foi escrita por George Harrison, o guitarrista principal da banda. Ele começou a compor em setembro de 1968, durante uma sessão para o álbum duplo autointitulado dos Beatles, mais tarde conhecido como o "álbum Branco". Em sua autobiografia, ele se lembra de ter criado a melodia em um piano enquanto Paul McCartney gravava faixas nos estúdios Abbey Road, em Londres.

Inicialmente, Harrison abandonou a música, acreditando que, como a melodia veio a ele tão facilmente, ele pode ter inconscientemente a roubado de outra música. A linha de abertura, "Something in the Way She Moves", foi retirada do título de uma música de James Taylor, colega de Harrison na gravadora. Nessa época, a música recebeu pouco interesse de John Lennon, Paul McCartney e George Martin (o "quinto Beatle"), que a consideravam "muito fraca" por começar com "Something".

Muitos acreditam que a principal inspiração de Harrison para a música foi sua esposa na época, Pattie Boyd, que posteriormente seria a musa inspiradora para "Layla" e "Wonderful Tonight", de seu segundo marido, Eric Clapton. Boyd afirma em sua autobiografia que Harrison cantou o gentil hino de amor para ela em sua cozinha e que ele lhe disse, de forma prosaica, que havia escrito a música para ela.

No entanto, Harrison revelou que a inspiração para a música era uma homenagem à divindade hindu Krishna. "Todo mundo presumiu que eu escrevi sobre Pattie" por causa do clipe lançado junto com a gravação dos Beatles, que mostrava o casal juntos. Apesar dessa história um tanto duvidosa sobre a inspiração, a música continua sendo um clássico do amor.


"All You Need Is Love", John Lennon

"All You Need Is Love" é a carta de amor de John Lennon para o mundo. Indiscutivelmente, a faixa é uma das mais icônicas dos Beatles, sendo instantaneamente reconhecível por sua melodia incrivelmente cativante, refrão assobiado e mensagem simples.

O nascimento da música é interessante e ocorreu através de um pedido para escrever uma peça para um evento global, o "Our World", o primeiro programa de televisão global ao vivo via satélite. A banda foi convidada a apresentar uma música que seria transmitida para um público de mais de 400 milhões de telespectadores em 25 países diferentes.

Lennon intencionalmente escreveu uma música com uma grande mensagem por trás. Ele tornou a letra fácil de entender e seguir, levando em consideração que o público internacional talvez não conseguisse compreender mensagens verdadeiramente místicas ou complicadas. No final, a música capturou o espírito do "Summer of Love" de 1967 e os ideais românticos do movimento hippie. Tornou-se um hino para o movimento de contracultura e para a filosofia do ‘flower power’. O cenário do estúdio de transmissão foi decorado com cartazes e banners apropriados, e vários convidados vestidos com roupas psicodélicas preencheram o ambiente. A verdadeira grandiosidade da música reside em sua mensagem simples.

Lennon tinha uma espécie de obsessão por slogans e como eles impactavam aqueles que os liam, uma vez afirmando: "Eu gosto de slogans. Eu gosto de publicidade. Eu amo a televisão". Mais tarde, ele admitiu que escreveu "All You Need Is Love" como uma propaganda dos ideais que ele acreditava serem fundamentais. Ele se considerava um artista revolucionário, dedicado à mudança. Como McCartney afirma: "'All You Need Is Love' era a música de John". E a sua música foi um presente para o mundo, se tornando uma das maiores canções já feitas.


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