Estudo aponta que exercícios curtos podem manter o cérebro jovem

Segundo jornal argentino, Clarin, realizar pequenos exercícios de poucos minutos já faz bem à saúde. E mais do que isso, as tarefas ajudam a manter o cérebro jovem. Inclusive, limpar a casa, passar roupa podem ser incluídas nesse rol de atividades curtas e benéficas.

Essas descobertas, por exemplo, refletem as próximas orientações do ministério da saúde britânica.

De acordo com a Dra. Nicole Spartarno, primeira autora do estudo da Boston University, o trabalho não invalida a prática moderada ou vigorosa de atividade física e a sua importância para o envelhecimento saudável, mas, sim, mostra que os exercícios de baixa intensidade, também, são relevantes.

No periódico Jama Network Open, uma equipe internacional de cientistas fez um informe sobre como chegaram aos achados, estudando ao menos três dias de registros de atividade de 2.352 adultos de idade mediana dos Estados Unidos, junto a tomografias do cérebro dos participantes.

A partir dos 60 anos, o ser humano perde volume cerebral, isso ou o encolhimento da região pode ter relação com a demência. O time descobriu que cada hora extra de atividade física por dia corresponde a 0,22% a mais de volume cerebral, equiparável a um ano menos de envelhecimento cerebral.

Além disso, aqueles que davam ao menos 10 mil passos por dia tinham 0,35% a mais de volume cerebral do que quem dava uma média de 5 mil passos diariamente cifra, o que equivale a 1,75 anos menos de envelhecimento cerebral.

Ou seja, agora, já sabe que o importante mesmo é não ser sedentário e que vale a pena se exercitar de todas formas e níveis possíveis.