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EUA alertam sobre “sérias consequências” após Venezuela tomar medidas contra Guaidó

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Por Ana Isabel Martinez

CARACAS (Reuters) - Os Estados Unidos advertiram sobre “sérias consequências” depois que o governo venezuelano pediu nesta terça-feira o bloqueio de contas bancárias do autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó, enquanto a petroleira estatal da Venezuela, PDVSA, tenta evitar sanções dos EUA.

As amplas sanções contra a PDVSA, anunciadas na segunda-feira com o objetivo de reduzir as exportações de petróleo da empresa para os Estados Unidos e derrubar o presidente Nicolás Maduro, foram as medidas mais fortes até agora contra o ex-líder sindical de 56 anos que tem presidido um colapso econômico e o êxodo de milhões de venezuelanos nos últimos anos.

As medidas desencadearam uma alta nos preços globais de petróleo, respostas irritadas da China e da Rússia e as primeiras sérias ações contra Guaidó, desde que ele desafiou o direito de Maduro à Presidência na semana passada.

O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, disse ter pedido que o Tribunal Supremo de Justiça abra uma investigação preliminar contra Guaidó, o acusando de ajudar países estrangeiros a interferir em questões internas. Saab também pediu que a corte imponha uma proibição de viagens ao líder de 35 anos e bloqueie suas contas bancárias.

Em resposta, o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, advertiu sobre “sérias consequências para aqueles que tentarem subverter a democracia e ferir Guaidó”, em tuíte no qual descreveu Saab como o “ilegítimo ex-procurador geral da Venezuela”.

Os Estados Unidos e diversos outros países reconheceram Guaidó como o chefe de Estado legítimo da Venezuela e classificaram Maduro como usurpador. Maduro, que tomou posse para um segundo mandato em 10 de janeiro após contestadas eleições no ano passado, acusa Guaidó de conduzir um golpe de Estado dirigido pelos Estados Unidos. Maduro é apoiado por diversos países, incluindo a Rússia.

A posse de Maduro desencadeou protestos por toda a Venezuela.

Nesta terça-feira, Guaidó disse não subestimar a ameaça de ser preso, mas que não acha que isso seja “algo novo”. Muitos líderes de oposição já foram presos na Venezuela.

“Nós estamos aqui. Nós vamos continuar agindo e trabalhando para combater a crise humanitária”, disse Guaidó em coletiva de imprensa.

A maioria dos especialistas acredita que as sanções e outras medidas contra Maduro só o encorajarão a abrir mão do poder se ele perder o apoio das Forças Armadas que, até agora, têm se mostrado fiéis ao partido governista de esquerda fundado pelo falecido presidente Hugo Chávez.

Nesta terça-feira, transmissão de TV mostrou Maduro em uma base militar elogiando a lealdade dos soldados.

Escrito por Thomson Reuters

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