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EUA impõem sanções a ex-premiê da Geórgia, o bilionário Ivanishvili

Placeholder - loading - Ex-primeiro-ministro da Georgia, Bidzina Ivanishvili 26/10/2024 REUTERS/Irakli Gedenidze
Ex-primeiro-ministro da Georgia, Bidzina Ivanishvili 26/10/2024 REUTERS/Irakli Gedenidze

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Por Daphne Psaledakis e Felix Light

WASHINGTON/TBILISI (Reuters) - Os Estados Unidos impuseram nesta sexta-feira sanções contra o bilionário ex-primeiro-ministro do país, Bidzina Ivanishvili, visto por muitos como o líder de fato da nação, sob o argumento de que ele estaria minando a democracia local e beneficiando a Rússia. Ivanishvili, que lucrou bilhões na Rússia com metais e telecomunicações na década de 1990, liderou uma mudança de rumos que fez o país virar as costas para o Ocidente, acusando agências de espionagem estrangeiras de tentarem fazer com que a Geórgia entrasse em guerra com a Rússia. Críticos afirmam que, sob o comando do seu partido, o Sonho Georgiano, o país se tornou mais autoritário e pró-Moscou. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse que Washington está aplicando sanções ao recluso Ivanishvili por 'minar o futuro democrático e euro-atlântico da Geórgia, em benefício da Federação Russa'. Blinken afirmou que Ivanishvili implementou 'ações ou políticas que minaram os processos democráticos e as instituições nos EUA e em outros lugares', para benefício russo. As sanções, que congelam quaisquer ativos norte-americanos de Ivanishvili, ocorrem após anos de relações ruins entre o Ocidente e a Geórgia, uma ex-república soviética e candidata a entrar na União Europeia. O atual premiê, Irakli Kobakhidze, chamou a medida de 'chantagem', dizendo que ela era uma 'recompensa' para Ivanishvili por proteger a Geórgia da guerra. Controlado por Ivanishvili, o Sonho Georgiano afirma estar comprometido com uma Geórgia democrática e pró-Ocidente. Mas mantém laços pragmáticos com a vizinha Rússia ao mesmo tempo.

No mês passado, o país congelou negociações com a União Europeia até 2028, interrompendo abruptamente uma antiga meta nacional. O congelamento desencadeou protestos e uma repressão que acabou com a prisão de mais de 400 pessoas, incluindo políticos da oposição.

(Reportagem de Daphne Psaledakis e Brendan O'Brien em Washington, e Gleb Stolyarov em Tbilisi)

Escrito por Reuters

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