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Famílias de reféns israelenses voam para Haia para pressionar TPI para investigar Hamas

Placeholder - loading - Representantes de famílias de reféns do Hamas realizam entrevista coletiva em Haia 14/02/2024 REUTERS/Piroschka van de Wouw
Representantes de famílias de reféns do Hamas realizam entrevista coletiva em Haia 14/02/2024 REUTERS/Piroschka van de Wouw

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Por Rami Amichay

HAIA (Reuters) - Famílias de israelenses mantidos como reféns pelo Hamas desde 7 de outubro pediram ao Tribunal Penal Internacional nesta quarta-feira que garanta justiça para seus entes queridos e ajude a trazê-los de volta para casa.

'Hoje é o dia dos namorados e Ohad, o amor da minha vida, ainda está sendo mantido como refém', disse Raz Ben Ami, refém libertada, cujo marido Ohad permanece em cativeiro em Gaza, depois de viajar para Haia, onde fica a sede do TPI.

'Meu amor, espero que você possa me ouvir, ainda estou esperando por você', disse ela perto da sede do TPI. De pé sob a chuva, famílias e ativistas agitavam bandeiras israelenses e gritavam 'Tragam-nos para casa agora!'

Em 7 de outubro, o Hamas realizou um ataque no sul de Israel, no qual 1.200 israelenses foram mortos e cerca de 240 foram feitos reféns, de acordo com os registros israelenses.

Isso desencadeou uma ofensiva militar de Israel em Gaza, que destruiu grande parte da faixa de terra densamente povoada no Mediterrâneo e matou mais de 28.000 palestinos, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza.

Israel não é membro do TPI e não reconhece sua jurisdição, mas os territórios palestinos foram admitidos como membros do TPI em 2015.

O promotor Karim Khan reafirmou à Reuters esta semana que o tribunal tem jurisdição sobre os eventos de 7 de outubro e que eles fazem parte da investigação do tribunal.

Os sobreviventes do ataque de 7 de outubro e as famílias das vítimas querem que o TPI atinja os líderes do Hamas com mandados de prisão.

'Confiamos que o TPI tem a capacidade de fazer justiça para os reféns e suas famílias', disse Shelly Aviv Yeini, do Fórum das Famílias dos Reféns, acrescentando que o evento de Haia também teve como objetivo pressionar pela libertação dos reféns.

Falando no aeroporto Ben Gurion, em Israel, antes de ir para Haia, Udi Goren, primo de Tal Haimi, de 41 anos, que foi sequestrado e posteriormente confirmado como morto, disse: 'Queremos... garantir que os líderes do Hamas sejam levados sob custódia ou que não possam mais deixar o Catar e que isso os pressione a libertar os reféns'.

Goren estava entre o grupo de cerca de 100 familiares que viajaram para Haia para apresentar a última das várias comunicações do chamado artigo 15 em nome das vítimas israelenses.

Esses registros legais têm o objetivo de fornecer informações para a acusação e fazem parte de um esforço mais amplo para que o TPI atue contra os líderes do Hamas.

O caso no TPI é separado do caso de genocídio aberto contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ) ou Tribubal Mundial, também sediada em Haia.

A CIJ é uma corte da Organização das Nações Unidas que lida com disputas entre Estados, enquanto o TPI é um tribunal criminal baseado em um tratado que se concentra na responsabilidade criminal individual por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio.

Escrito por Reuters

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