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Fiocruz adia previsão de chegada de insumos para vacina da AstraZeneca

Placeholder - loading - Local de teste da vacina de Oxford/AstraZeneca em São Paulo (SP)  24/06/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Local de teste da vacina de Oxford/AstraZeneca em São Paulo (SP) 24/06/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Pedro Fonseca

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A chegada ao Brasil do insumo farmacêutico ativo (IFA) necessário para a produção pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca, que estava prevista inicialmente para sábado, agora deve ocorrer até o final do mês, informou nesta sexta-feira a instituição.

De acordo com a Fiocruz, o prazo foi estendido por precaução, mediante trâmites burocráticos para a importação proveniente da China.

Segundo uma fonte com conhecimento da situação, o IFA já está produzido e pronto para ser enviado ao Brasil, mas ainda falta uma licença de exportação do país asiático, onde fica a unidade da AstraZeneca encarregada da produção.

Ao mesmo tempo, a Fiocruz está negociando a importação de um número adicional de doses prontas do imunizante, além dos 2 milhões já negociados com o Instituto Serum, da Índia. Segundo a Fiocruz, caso seja possível adquirir mais doses, elas provavelmente também virão da Índia.

A fundação apresentou nesta sexta-feira pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para autorização de uso emergencial da vacina a ser importada, que tem previsão de chegada ao Brasil para meados deste mês.

O órgão regulador já havia autorizado a importação das doses, que poderão ser usadas para iniciar a imunização nos brasileiros enquanto a Fiocruz inicia a produção no país da mesma vacina.

O imunizante é a principal aposta do governo federal para a vacinação dos brasileiros a fim de conter a pandemia do novo coronavírus no país. Até o fim do ano, o governo federal espera contar com mais de 200 milhões de doses da vacina da Fiocruz.

Além da vacina da Fiocruz, o Ministério da Saúde firmou contrato com o Instituto Butantan para a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac e produzida no Brasil pelo instituto paulista. O acordo prevê ainda a compra de mais 56 milhões de doses em um segundo momento.

Assim como a Fiocruz, o Butantan apresentou nesta sexta pedido à Anvisa para uso emergencial da vacina.

A expectativa do governo federal é iniciar a imunização contra a Covid-19 no país em 20 de janeiro, no melhor cenário, dependendo da aprovação regulatória da Anvisa e da disponibilidade de imunizantes.

Escrito por Reuters

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