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Petrobras assumirá fatia da Total em blocos na Foz do Amazonas

Placeholder - loading - Logo da petroleira francesa Total em posto de gasolina em Paris. 6 de fevereiro de 2020. REUTERS/Gonzalo Fuentes
Logo da petroleira francesa Total em posto de gasolina em Paris. 6 de fevereiro de 2020. REUTERS/Gonzalo Fuentes

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PARIS/SÃO PAULO (Reuters) - A petroleira francesa Total disse nesta segunda-feira que fechou acordo para transferir sua participação em cinco blocos exploratórios na ambientalmente sensível Foz do Amazonas, no Brasil, à estatal Petrobras.

Os ativos foram arrematados em um leilão realizado em maio de 2013 por consórcio liderado pela Total e que ainda inclui a britânica BP, mas as empresas não conseguiram avançar até o momento com as atividades de exploração.

O Ibama rejeitou pela quarta vez em 2018 um pedido da Total por licença ambiental para perfuração na bacia, que fica a 120 quilômetros da costa do Brasil.

A Petrobras disse em comunicado que entrou em acordo com a Total para assumir 'a operação e a integralidade das participações' da empresa nos blocos, que ficam a 120 quilômetros da costa do Amapá, em águas ultraprofundas.

'A Petrobras poderá aumentar sua participação de 30% para pelo menos 50%, podendo chegar a 70%, caso a BP não manifeste interesse em incrementar a sua participação', afirmou.

A estatal disse ainda que a concretização da negociação fica sujeita a aprovação de órgãos reguladores.

Geólogos afirmam que a área pode conter até 14 bilhões de barris de petróleo, mais que as reservas provadas do Golfo do México.

Segundo a Petrobras, a área é uma 'fronteira exploratória de alto potencial'.

Mas ambientalistas vêm tentando evitar a exploração de petróleo na Foz do Amazonas desde que um enorme recife de corais foi descoberto nas redondezas.

A Total já havia afirmado no início de setembro que desistiria de seu papel como operadora no projeto.[nL1N2G52BJ]

A organização ambientalista Greenpeace comentou nesta segunda-feira que os recifes do rio Amazonas seriam definitivamente poupados se a BP e a Petrobras também desistissem do empreendimento.

(Por Matthieu Protard em Paris, reportagem adicional de Luciano Costa em São Paulo)

Escrito por Reuters

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