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Gargalos, inflação e temores sobre vírus derrubam confiança da indústria em agosto, diz FGV

Gargalos, inflação e temores sobre vírus derrubam confiança da indústria em agosto, diz FGV

Reuters

27/08/2021

Placeholder - loading - Funcionárias trabalham na produção de equipamentos de energia solar em fábrica em Campinas, SP 13/02/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
Funcionárias trabalham na produção de equipamentos de energia solar em fábrica em Campinas, SP 13/02/2021 REUTERS/Amanda Perobelli

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança da indústria brasileira caiu em agosto, com gargalos na oferta, preços mais altos de energia e incertezas relacionadas à variante Delta da Covid-19 afetando a percepção dos empresários sobre o momento atual, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

No mês, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) perdeu 1,4 ponto, a 107 pontos, sua primeira queda desde abril deste ano.

'A indústria de transformação vem, desde o final do ano passado, enfrentando gargalos associados a escassez de insumos, recentemente agravados por problemas de logísticas nos mercados internacionais, e encarecimento da energia elétrica', explicou Claudia Perdigão, economista do FGV IBRE, em nota.

'Aliado a isso, o aumento da incerteza diante da nova variante Delta contribui para uma desaceleração no processo de recuperação da indústria', acrescentou.

No mês de agosto, o Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, caiu 2,4 pontos, para 109,4 pontos, retornando a patamar próximo a maio deste ano (109,5).

Já o Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, teve queda mais comportada, de 0,3 ponto, a 104,6.

Dados do IBGE do início deste mês mostraram que a indústria brasileira ficou estagnada em junho diante dos efeitos da pandemia sobre o processo de produção e na economia, permanecendo no patamar pré-crise mas fechando o segundo trimestre com fortes perdas.

Números separados desta semana apontaram que a pressão de energia elétrica levou a prévia da inflação oficial a disparar para o nível mais alto para um mês de agosto em quase duas décadas.

(Por Luana Maria Benedito)

Reuters

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