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Grupo sikh canadense pede que apoiadores protestem em frente às embaixadas indianas

Placeholder - loading - Cartaz com imagem do líder sikh Hardeep Singh Nijjar em Surrey, no Canadá  20/9/2023   REUTERS/Chris Helgren
Cartaz com imagem do líder sikh Hardeep Singh Nijjar em Surrey, no Canadá 20/9/2023 REUTERS/Chris Helgren

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Por Wa Lone

TORONTO (Reuters) - Um grupo sikh canadense convocou seus membros a protestar em frente às missões diplomáticas indianas das principais cidades canadenses nesta segunda-feira, uma semana depois que o primeiro-ministro Justin Trudeau levantou a possibilidade de envolvimento de Nova Délhi no assassinato de um líder separatista sikh na Colúmbia Britânica.

Trudeau disse na semana passada que o Canadá estava buscando 'alegações confiáveis' de que agentes do governo indiano poderiam estar ligados ao assassinato de Hardeep Singh Nijjar, que foi morto a tiros do lado de fora de um templo sikh em 18 de junho em Surrey, um subúrbio de Vancouver com uma grande população do grupo religioso.

A Índia negou rapidamente qualquer participação no assassinato e descreveu as alegações como 'absurdas'. As acusações provocaram tensões entre os dois países, com cada nação expulsando diplomatas e Nova Délhi suspendendo os vistos para canadenses.

Jatinder Singh Grewal, diretor da Sikh for Justice no Canadá, disse à Reuters no domingo que sua organização liderará as manifestações em frente às embaixadas e consulados indianos em Toronto, Ottawa e Vancouver para aumentar a conscientização pública sobre o assassinato de Nijjar.

'Estamos pedindo ao Canadá que expulse o embaixador da Índia', disse Grewal. Os representantes das missões diplomáticas da Índia em Ottawa e Toronto não estavam imediatamente disponíveis para comentar.

O Departamento de Polícia de Toronto disse que estava ciente das manifestações planejadas para esta segunda-feira, mas se recusou a revelar detalhes sobre os preparativos de segurança ou a possível resposta a qualquer situação de violência que possa ocorrer durante o protesto.

Nijjar, que trabalhava como encanador, deixou o Estado de Punjab, no norte da Índia, há 25 anos e tornou-se cidadão canadense. Ele apoiava a formação de uma pátria sikh independente, chamada Khalistan, a ser criada a partir de Punjab. A Índia designou Nijjar como 'terrorista' em julho de 2020.

O Canadá é o lar de cerca de 770 mil sikhs -- a maior população fora de seu Estado natal, Punjab -- e o país tem sido o local de muitas manifestações que têm irritado a Índia.

Escrito por Reuters

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