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Grupos de ajuda pedem cessar-fogo imediato em Gaza durante conferência de Paris

Placeholder - loading - Palestinos fogem do norte de Gaza  9/11/2023   REUTERS/Mohammed Salem
Palestinos fogem do norte de Gaza 9/11/2023 REUTERS/Mohammed Salem

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Por John Irish e Elizabeth Pineau

PARIS (Reuters) - Organizações internacionais e agências de ajuda humanitária pediram nesta quinta-feira um cessar-fogo imediato para acabar com uma 'hemorragia de vidas humanas' em Gaza, alertando que a situação pode rapidamente sair do controle.

Eles fizeram seus apelos em uma conferência em Paris com o objetivo de coordenar a ajuda e avaliar como ajudar as pessoas feridas em Gaza desde que Israel lançou sua ofensiva terrestre e aérea em resposta a um ataque de militantes do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro.

Representantes de nações árabes, potências ocidentais e membros do Grupo das 20 principais economias estavam entre os participantes da conferência, mas Israel não foi convidado e poucos chefes de Estado, governo ou ministros das Relações Exteriores estavam presentes. As expectativas de resultados concretos são baixas se não houver uma pausa nos combates.

Os participantes discutiriam uma proposta para criar um corredor marítimo para enviar ajuda humanitária para Gaza ou retirar os feridos, o estabelecimento de hospitais de campanha e assistência financeira para aliviar a crescente crise humanitária.

'Não podemos esperar nem mais um minuto por um cessar-fogo humanitário ou pelo levantamento do cerco, que é uma punição coletiva', disse Jan Egeland, secretário-geral do Conselho Norueguês de Refugiados.

'Sem um cessar-fogo... a hemorragia de vidas humanas continuará', disse ele, em comentários repetidos por Nações Unidas e Cruz Vermelha Internacional.

Israel descartou a possibilidade de um cessar-fogo imediato que poderia ajudar a fortalecer o Hamas. Os Estados Unidos concordaram com a opinião israelense, alertando que um cessar-fogo poderia ajudar o Hamas a se reagrupar, mas pediram pausas humanitárias.

A chefe da organização Médicos Sem Fronteiras, Isabelle Defourny, cuja equipe atua em Gaza, disse que as zonas seguras para os palestinos no sul de Gaza não são realistas e que é necessário interromper os combates de forma contínua, 'não uma hora (pausa) aqui ou ali'.

Autoridades palestinas disseram que 10.569 residentes de Gaza morreram até quarta-feira, cerca de 40% deles crianças. Israel disse que os homens armados do Hamas mataram 1.400 pessoas e fizeram cerca de 240 outras reféns no ataque de 7 de outubro.

Escrito por Reuters

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