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Guedes vê Previdência aprovada na Câmara antes de recesso e estima queda de juros

Placeholder - loading - O ministro da Economia, Paulo Guedes. 12/06/2019. REUTERS/Adriano Machado
O ministro da Economia, Paulo Guedes. 12/06/2019. REUTERS/Adriano Machado

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Por Stefani Inouye

SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira acreditar que a reforma da Previdência será aprovada na Câmara antes do próximo recesso parlamentar --que começa em 18 de julho-- e acrescentou que o processo favorece a queda dos juros.

'A economia brasileira é uma baleia ferida que foi arpoada várias vezes, sangrou, sangrou e parou. Mas ela é resiliente e forte, se você começar a tirar os arpões, ela começa a mexer de novo, e é o que vamos fazer', disse Guedes em evento da XP Investimentos em São Paulo.

'Se você tira o arpão dos juros, os juros devem descer', acrescentou o ministro. 'Os juros futuros já estão mostrando que, se sair a reforma da Previdência, vão cair.'

As declarações, recebidas com aplausos da plateia, foram feitas pouco depois de a comissão especial da Câmara que analisa a reforma concluir a aprovação do texto-base do projeto do governo.

Para o ministro, a proposta de reforma previdenciária enviada pelo governo ao Legislativo é forte o suficiente para garantir economia de até 3 trilhões de reais ao longo de 20 anos.

O primeiro objetivo com a reforma é reestruturar o sistema previdenciário, para depois mirar o regime de capitalização, disse Guedes. Ele reiterou que, com as regras atuais, a Previdência do país é 'insustentável'.

Guedes voltou a criticar o excesso de gastos, o que para ele sempre foi uma disfunção da economia brasileira, afirmando ser necessário atacar 'esse vilão' para mudar a trajetória 'sombria' das contas públicas.

SEGUNDO SEMESTRE

No segundo semestre, vencida a etapa da Previdência, o governo terá dois eixos principais de ação: a reforma tributária e o pacto federativo.

A ideia, segundo Guedes, é promover uma simplificação e uma redução dos tributos em reforma que começará a tramitar na Câmara.

Ele disse considerar positivo que os deputados estejam dispostos a debater uma proposta tributária própria, com origem no Legislativo, e afirmou que a tendência é que os projetos convirjam à frente.

Sobre o pacto federativo, Guedes disse que ele começará a ser negociado com o Senado. O objetivo, de acordo com o ministro, é dar força a Estados e municípios, o que contribuiria para fortalecer 'a União como um todo'.

O ministro sinalizou que esse processo passa pela repartição dos recursos do pré-sal e afirmou que o país tem o desafio de explorar suas reservas de petróleo 'nos próximos 15, 20, 30 anos' antes que os preços caiam por causa do avanço do carro elétrico.

'Nosso desafio é tirar isso do chão o mais rápido possível e transformar isso em educação', afirmou. 'O dinheiro sai do pré-sal e vai para um pacto federativo, descentraliza e vira educação para o povo brasileiro espalhado para o país inteiro.'

O ministro afirmou, ainda, que 'em cinco ou seis dias' o governo anunciará medidas para baratear o custo da energia, que envolverão avanços no projecto de abertura do mercado de gás natural.

Sem entrar em detalhes, ele disse que haverá um 'choque de energia barata'.

Escrito por Reuters

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