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Haddad afirma que LDO preverá meta de déficit fiscal zero para 2025

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Moedas de 1 real 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos

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BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira que o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, que será encaminhado ao Congresso Nacional nesta segunda-feira, preverá meta de déficit fiscal zero para o ano que vem.

Em entrevista à GloboNews, Haddad afirmou ainda que o projeto vai estabelecer o valor do salário mínimo para 2025 em 1.502 reais, ante o atual nível de 1.412 reais.

A nova meta de 2025 representa um afrouxamento em relação à indicação dada no ano passado de que o governo buscaria um superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). O texto será formalmente apresentado pelo governo no fim da tarde desta segunda.

Mesmo com a flexibilização, o ministro ressaltou que o governo terá que continuar trabalhando em negociação com o Congresso para reduzir despesas públicas e recompor receitas, argumentando que o governo convive desde 2015 com um déficit estrutural nas contas.

“Não é uma coisa nova, não é uma coisa boa. O Brasil não está crescendo mais por causa disso, está crescendo menos. Nosso esforço é colocar ordem nisso”, disse.

Haddad explicou que a Fazenda deve conseguir fazer, já neste ano, com que as despesas federais fiquem próximas a 18,7% do PIB. No entanto, o objetivo de melhorar as contas gerando uma arrecadação de aproximadamente 18,5% do PIB se tornou incerto diante de projetos em debate no Congresso, disse.

De acordo com o ministro, a meta fiscal de 2025 só não sofreu uma flexibilização maior porque o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou decisão a favor do governo na chamada “revisão da vida toda”, caso que envolve o cálculo de aposentadorias.

Na entrevista, Haddad ainda afirmou que o Banco Central ainda tem margem para continuar seu ciclo de cortes de juros, apesar de desafios no cenário internacional.

Para ele, o dólar atingiu 5,20 reais diante desse cenário, 'mas daqui a pouco volta ao normal'.

(Reportagem de Bernardo Caram, reportagem adicional de Victor Borges)

Escrito por Reuters

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