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Hamas diz que não houve progresso nas negociações de cessar-fogo, apesar de flexibilidade do grupo

Placeholder - loading - Osama Hamdan concede entrevista em Beirute  4/4/2024    REUTERS/Mohamed Azakir
Osama Hamdan concede entrevista em Beirute 4/4/2024 REUTERS/Mohamed Azakir

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DUBAI (Reuters) - O representante do Hamas Osama Hamdan disse nesta quinta-feira que não houve progresso nas negociações de cessar-fogo em Gaza, apesar de o grupo palestino ter demonstrado flexibilidade.

Hamdan afirmou que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, estava colocando obstáculos que impediam ambas as partes de chegar a um acordo, e que ele 'não está interessado' em libertar os reféns israelenses.

'O governo de ocupação ainda está se esquivando, e as negociações estão travadas em um círculo vicioso', disse Hamdan em uma entrevista coletiva realizada em Beirute.

Os esforços do Egito e do Catar, apoiados pelos Estados Unidos, até agora não conseguiram chegar a um cessar-fogo.

Enquanto o Hamas quer que qualquer acordo de cessar-fogo garanta o fim da ofensiva militar israelense, Israel prefere um acordo de libertação de prisioneiros por reféns, recusando-se a se comprometer com o fim de sua campanha militar.

Em Gaza, bombardeios israelenses continuaram a atingir áreas do enclave palestino, matando 62 pessoas nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde do território.

Os militares israelenses libertaram 101 palestinos que haviam sido detidos pelas forças durante a ofensiva terrestre nas últimas semanas e meses. Os detidos, muitos dos quais se queixaram de maus-tratos nas prisões israelenses, foram libertados através da passagem israelense Kerem Shalom para o sul da Faixa de Gaza.

Mais de 33.037 palestinos foram mortos e 75.668 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, informou o Ministério da Saúde de Gaza em um comunicado na quinta-feira.

O bombardeio de Israel e a invasão de Gaza ocorreram após ataque liderado pelo Hamas, que matou cerca de 1.200 israelenses e estrangeiros, com mais de 250 sequestrados, de acordo com os registros israelenses.

(Reportagem de Nidal al Mughrabi, Jana Choukeir e Ahmed Elimam)

Escrito por Reuters

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